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Amós Oz encarnava a “pureza das armas”. A pureza adulta de ter que lutar pela pátria e saber guerrear pela paz.
Pureza de uma israelidade que formou a democracia pela qual lutou na guerra da independência. Luta que precisou retomar contra a aliança entre o nacionalismo chauvinista e os fundamentalistas religiosos.
O escritor israelense David Grossman prestou homenagem ao seu compatriota Amos Oz, falecido na sexta-feira, definindo-o como “um grande homem”, um dos “maiores escritores do mundo” e, tal como ele, opositor à ocupação israelense dos territórios palestinos.
Uma das poucas razões por que os israelenses podem continuar se sentindo mais ou menos bem consigo mesmos e diante de outros países é que temos o Rompendo o Silêncio, o B’Tselem e o PAZ AGORA.
Eles mostram que mantemos uma luta permanente para alcançar a justiça social e ma imprensa razoavelmente livre.
É isso que garante uma boa imagem a Israel e nos assegura ter defensores em todo o mundo, gente que ainda nos olha com esperança e até admiração.
Amós Oz defende a legitimidade de organizações como “Breaking the Silence”, “B’Tselem” e PAZ AGORA em suas críticas intransigentes à injustiça e violência da Ocupação de territórios palestinos.
Elas representam o Israel que será a luz entre as nações.
Em 2018, o PAZ AGORA continua seu trabalho vital de manter a consciência de que a Solução de Dois Estados é a solução para o conflito israelense-palestino.
Editorial do Washington Post, sobre a “lei de transparência” em trâmite no Knesset:
A proposta lembra as táticas que Rússia e China têm usado para sufocar dissidentes – não corresponde aos valores essenciais de Israel como Estado livre e democrático.
Governo Netanyahu promove em Israel uma lei para controlar ONGs pacifistas.
União Europeia alerta contra legislação “que traz reminiscências de regimes totalitários”, comparando-a às adotadas na Rússia do presidente Putin ou no Egito do marechal al Sissi.
Não deixemos o terror nos contagiar com seu ódio, o que é um dos seus principais objetivos.
Combatamos o terrorismo, qualquer que seja sua origem.
Eles não vencerão!
Avraham Burg conta sua história pessoal e, através dela, a história de Israel. O judaísmo ‘Yeke’ de seu pai revela-se um tesouro oculto de valores universais, que leva a uma alternativa ao sionismo religioso que prevalece atualmente.
Discurso do escritor israelense David Grossman, veterano ativista do Movimento PAZ AGORA e principal orador na manifestação popular pacifista realizada em Tel Aviv, 16/08/2014 Estive nesta mesma praça há dois dias, na manifestação em apoio aos moradores do Sul. Quis estar com eles, ouvir sobre suas vidas duras. Havia muitos oradores por aqui …
