Não foi a retirada de Gaza, mas as políticas de Netanyahu que levaram ao desastre

Não foi o desligamento. Foi a unilateralidade!

Os 21 assentamentos e as áreas à sua volta ocupavam cerca de 20 por cento do território da Faixa de Gaza (embora os colonos constituíssem apenas 0,2 por cento da sua população). Essas áreas necessitavam de proteção constante, uma situação que desgastou as forças de segurança e causou muitas baixas, tanto entre soldados como civis.

O conflito entre a Fatah e o Hamas, que atingiu o seu clímax com a tomada de Gaza pelo Hamas em Junho de 2007, surpreendeu todos os envolvidos. Abbas e os seus assessores não viam o Hamas como uma ameaça militar.

Netanyahu tem declarado, em inglês, que é contra o regresso da AP a Gaza. Isto só pode significar uma de duas coisas: a reocupação da Faixa de Gaza por Israel, o que implicará anos de derramamento de sangue adicional – ou a preservação do domínio do Hamas naquele país.

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30 anos depois de Oslo, a palavra “PAZ” desapareceu de Israel

A palavra ‘SHALOM’ [‘PAZ’] sumiu das ruas israelenses ?

O atual governo sepultou a idéia de um Estado Palestinos em PAZ com Israel.

Declarou no topo das suas diretrizes fundadoras: “O povo judeu tem o direito exclusivo e inalienável dos judeus sobre todas as áreas da Terra de Israel”. 

Nos acordos de coligação, Netanyahu comprometeu-se a liderar “uma política para aplicar a soberania na Judéia e Samária” [Cisjordânia] e tem trabalhado para esse objetivo.

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Como me tornei um alvo para ‘terroristas judeus’ em Israel

Zeev Sternhell - Independent

A violência pode se originar de “de um sentimento de urgência” da extrema-direita, que chegou à conclusão de que a elite política israelense está muito mais próxima ao que eu penso do que às idéias deles…

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Oslo volta à vida

rabin + clinton + arafat

Apesar da hostilidade e beligerância, ambos os lados têm interesse em implementar os acordos. Para os palestinos, eles são uma fonte de autoridade para o que resta de sua soberania e independência. Para Israel, os “acordos existentes” certificam a dispensa da renovação da Administração Militar, com seu pesado preço econômico e moral. Em Jerusalém e Ramala se prefere manter a ficção de Oslo como um modelo de cooperação do que cair num vácuo legal…

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Israelenses fecham escritório central de universidade árabe

“O fechamento dos escritórios de Nusseibeh expõe a verdadeira natureza deste governo: a sistemática destruição de qualquer solução política possível para o conflito israelense-político”, declarou Moriah Shlomot, diretora do PAZ AGORA.

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