Quando o então primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin foi assassinado, há 27 anos, o jovem Itamar Ben-Gvir, aos 19 anos, comemorou. Ele fazia parte – assim como o assassino, Yigal Amir – de um grupo de radicais de extrema direita que odiava a ideia de acordos de paz com os palestinos…
2 em cada 10 soldados são a favor de transfer, anexação, morte aos ‘terroristas’, morte aos árabes.
O Exército Kahanista já está armado, pronto para atacar os palestinos e o campo da Paz em Israel.
Quando os livros forem escritos sobre como Israel – seguindo muitas democracias européias, e talvez os Estados Unidos também em 2024 – cairam em um abismo iliberal, serão as ferramentas que Netanyahu forneceu à extrema-direita que apontarão a virada para acabar com o que já é uma democracia disfuncional.
Os representantes do “Sionismo Religioso”, partido formado por três movimentos competindo entre si em seus graus de ultranacionalismo, racismo, homofobia e fundamentalismo religioso obscurantista, irão tomar o pódio do Knesset e jurar fidelidade, como servidores do parlamento de Israel.
Não se deveria permitir estas idéias racistas em nenhuma democracia genuína. São uma incitação direta contra segmentos inteiros da população.
Sua ascensão à legitimidade, patrocinada por Netanyahu é só uma das muitas razões para seu reinado chegar ao fim.
Bibi imita Mussolini.
Onde a crítica é classificada de “deslealdade” e os rivais políticos são chamados de “apunhaladores” nas eleições livres, a mentira se transforma em uma bomba-relógio que pode abalar a democracia
Netanyahu está negociando com o partido supremacista violento – o “Poder Judeu” – seguidores do terrorista Meir Kahane, para procurar sua reeleição como primeiro-ministro. E tentar se safar das acusações de bilhões de corrupção . De quebra, irá dar dois ministérios para gente que prega a perseguição e expulsão dos árabes da Cisjordânia., NÃO VOTE NELES!!
O terrorismo judeu que quer acabar com o Estado de Israel.
O Shin Bet o descreve como uma figura central do terrorismo judeu, ‘um criminoso ideológico violento e perigoso’.
Entre os postos avançados de assentamentos em que vive desde seus quinze anos, até sua prisão administrativa após os assassinatos de Duma, o neto do rabino Meir Kahane formou uma ideologia radical e anti-sionista.
