Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro de Israel, comparou o movimento kibutziano de Israel à Alemanha nazista e outros regimes totalitários.
Não há esgoto ao qual a família Netaniahu não descerá para incitar setores da população uns contra os outros.
Além do conflito entre palestinos e israelenses, existe outro tão importante quanto e cuja solução vai definir o rumo daquele: trata-se do conflito entre esquerda e direita; laicidade e religiosidade; estado de bem-estar social e neoliberalismo; e entre os que acreditam na solução pacífica da questão palestina e os que pretendem que ela seja resolvida pela força militar.
convido a esquerda brasileira que se solidariza com o povo palestino a abandonar a equivocada ideia do boicote a Israel – que prejudica um povo inteiro, detona as pontes e fortalece a direita e a extrema direita desse país – e começar a dialogar com a esquerda israelense.
O Estado hebreu, aquele que se forjou durante os dois mil anos do povo judeu no exílio, está desaparecendo.
aquele judaísmo de uma comunidade dispersa que odiava a violência e a sofria.
O que estamos vendo é uma mutação terrível. Um judaísmo arrogante, fanático e violento. Um judaísmo que pode enterrar o Estado, do mesmo modo como o fizeram os fanáticos com o Segundo Templo.
AMOS OZ AINDA SONHA COM A VIDA NO KIBUTZ
Em uma ampla conversa em 2013, o maior romancista de Israel, morto em 28 de dezembro, fala sobre o trabalho da terra, a arte, e Natalie Portman.
Em novo livro, Amós Oz volta à vida do kibutz, focalizando seu olhar sobre a solidão que existia numa sociedade onde não haveria lugar para solidão. Numa ampla entrevista, Oz explica a razão de recentemente não vir expressando sua opinião em questões políticas – e quebra seu silêncio.
