Os crimes dos colonos constituem uma ferramenta que beneficia a Ocupação, pois trazem mudanças significativas e unilaterais, destinadas a consolidar o governo no território conquistado em 1967.
Esquadrões de colonos tomam terra à força, arrancando bosques, batendo em agricultores palestinos e aterrorizando comunidades inteiras. Nas áreas que invadem, os colonos constroem ou plantam ilegalmente e criam uma presença criminosa permanente.
Nos comprometemos hoje, como em todos os dias, a lutar por uma paz justa e o final do conflito israelense-palestino, com uma solução política baseada numa Solução de Dois Estados.
A luz vencerá a escuridão.
‘Mission: Hebron’ é um documentário curto premiado, baseado numa série de entrevistas conduzidas pelo diretor, Rona Segal, com testemunhos de ativistas do Breaking the Silence – que falam sobre o serviço militar na cidade de Hebron.
Você pode assisti-lo a qualquer hora no link https://nyti.ms/3CmqGB9 do New York Times.
Não devemos subestimar os kahanistas Ben Gvir e Smotrich, a juventude das colinas e a extrema direita. Este é um grupo extremamente perigoso, agentes do caos e da violência, que, se chegarem aos centros de poder, poderiam levar o Estado de Israel a um desastre.Primeiro, com um toque de recolher de dois meses para os palestinos, que após o massacre de Goldstein ameaçariam um ato de vingança. Depois, com o fechamento [até hoje] da Rua Shuhada, a mais importante do comércio de Hebron, para a passagem dos palestinos, onde não podem sequer se aproximar.
Creio no Estado de Israel, creio na necessidade de sua existência e também me sinto responsável pelo que acontece do outro lado da “Linha Verde”, assinala, com referência aos territórios palestinos ocupados por Israel desde 1967.
… É impossível existir uma Ocupação sem uma deterioração ética e moral na Sociedade do Ocupante.
PAZ AGORA: O novo ministro da Defesa, Naftali Bennett, de ultra-direita, não tem muitas credenciais para o posto estrito. Mas sua pasta é responsável pela Administração dos Territórios Ocupados e ele já começou avançando os limites da ocupação.
O assentamento em Hebron é a face mais horrível do controle por Israel dos Territórios. Para manter a presença de 800 colonos em meio a 250 mil palestinos, ruas inteiras da cidade são interditadas a palestinos.
O massacre de Hebron em 1929 é mais um doloroso lembrete de porque os judeus precisam de um Estado. Quando somos uma minoria, somos vulneráveis aos humores de uma maioria muitas vezes hostil. Mas agora temos um Estado. Usarmos agora nossa maioria para suprimir os direitos de uma minoria seria o máximo da hipocrisia! A Lei internacional diz que um poder ocupante só pode construir num território ocupado, caso seja para segurança ou em benefício da população ocupada.
Hebron vem sendo foco de reverência religiosa e disputa há mais de 2000 anos, com cada religião dominante em sua época reclamando a Tumba de Abraão para si mesma. A cidade já foi palco de sangrentos massacres de judeus por árabes, e de árabes por judeus.
As forças da democracia – tanto israelenses quanto palestinas – enfrentam uma execrável aliança de autocratas corruptos e teocratas fundamentalistas, que farão de tudo para evitar que a luz da democracia espalhe seus raios de esperança.
