A decisão de Bennett de sacar Netanyahu é o primeiro passo para a sanidade de Israel

POSIÇÃO DO PAZ AGORA|BR: A “Coalizão da Mudança” deverá se consolidar nas próximas horas ou dias, para finalmente tirar Netanyahu do poder em Israel.

Só este fato significaria o prenúncio significativo do avanço da democracia israelense.

Mas ainda não se avista um céu de brigadeiro à frente. A coligação reuniria partidos da esquerda à direita, muitas vezes antagônicos, o que tornaria impraticável a tomada de decisões fundamentais para o país, particularmente no tocante à Ocupação e o Processo de Paz com os palestinos.

A chefia do governo seria feita de forma rotativa, sendo que no 1º período caberia a Naftali Bennett e o 2º a Yair Lapid.

Note-se que Bennett é lider do partido Yamina [literalmente, ‘à direita’] e sempre defendeu a expansão ilegal da Ocupação, enquanto Lapid defende uma Paz com os palestinos que mantenha Jerusalém unificada como parte de Israel.
Uma efetiva mudança dependerá de uma permanente negociação dos termo da coalizão.

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Lehavá, Linchamentos e a Lei do Estado-Nação

Durante anos, Netanyahu se opôs à lei do Estado-Nação. Ele frustrou sua aprovação repetidamente antes de concluir que, para permanecer no poder, ele tinha que aumentar o ódio entre judeus e árabes. A lei em si é um reflexo da realidade atual: especifica que os judeus são os mestres e os cidadãos árabes de Israel são subjugados a eles, como cidadãos de segunda classe; rebaixa o árabe de uma língua oficial do Estado para ter “status especial”; diz aos árabes israelenses que eles não são iguais e nunca serão iguais.

Netanyahu faz seus eleitores esquecerem que ele está destruindo o Estado e lentamente tornando-o uma ditadura.

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Milhares de judeus e árabes juntos em Tel Aviv pela Paz e Coexistência

Milhares de judeus e árabes marcham juntos em Tel Aviv pela Paz e Coexistência. Manifestantes apoiaram o recente cessar-fogo entre Israel e Hamas e instaram o governo a agir imediatamente para chegar à paz com os palestinos.

Não houve palavras de ódio ou vingança. Apenas reconciliação e a esperança de seguir juntos para uma paz definitiva, com direitos iguais de cidadania e auto-determinação.

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