A.B. Yehoshua e a Solução de Dois Estados.

O escritor A.B. Yehoshua, após 50 anos defendendo a Solução de Dois Estados, cansou de esperar. E propõe a paz entre judeus e palestinos num Estado Binacional.

Seu amigo David Grossman, escritor e parceiro de muitas décadas (junto a Amós Oz) no ativismo do Movimento PAZ AGORA, discorda:

David Grossman: O campo da paz, também, não teme um caminho longo. É um campo que acredita na paz entre Israel e um Estado Palestino ao seu lado, não dentro dele – uma paz que, mesmo que tarde, chegará com certeza.

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Colonos discretamente felizes com governo Bennett

No ano passado, quando revelado o Plano de Paz de Trump, prometendo o controle por Israel de um terço da Cisjordânia, a reação de Bennett foi: “Por que só parte dela? Precisamos anexar tudo”.

O próprio Bennett admitiu em privado que “qualquer coisa que Netanyahu diga ou faça, eu tenho que ficar à direita dele”.

O status quo de Netanyahu – sem retiradas, mas sem grandes obras de assentamento – é também a fórmula perfeita para Bennett, que disse ao New York Times em agosto, que “este governo não anexará [Territórios] nem formará um Estado Palestino…”

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Jerusalém: entre uma Capital em Conflito Eterno e a Capital de Dois Estados em Paz

Planeja-se a construção de um grande bairro judeu no outro lado da Linha Verde, em território que nem um único país, além de Israel, reconhece como território soberano israelense.

Atarot teria prédios com não mais do que nove andares, com varandas onde as pessoas podem construir sukot, com lotes para sinagogas e mikves, sob medida para ultra-ortodoxos.

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Editorial Haaretz | Convocação

As ações dos colonos incluem o corte e queima de oliveiras, incêndio de mesquitas, depredação de automóveis, abate de ovelhas em pastagens palestinas, roubo de colheitas, uso de drones para espionar palestinos e ataques a agricultores e pastores com cães, pedras e até mesmo armas de fogo.

O governo e os colonos compartilham um objetivo comum: o de arrancar o controle de quanto território palestino da Cisjordânia for possível, empurrrando os palestinos para enclaves densamente habitados e não-contíguos.

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Jerusalém – Rumo à Paz

A nova proposta defende uma perspectiva local, focada na cidade de Jerusalém, em vez da perspectiva exclusiva de cima para baixo, liderada pelo Estado, que condicionava as conversações para status final anteriores.

“Jerusalém Aberta” considera a cidade como uma entidade urbana viva além de seu inquestionável status histórico, religioso ou nacional-simbólico.

O bem-estar urbano, a abertura, a inclusão e a sustentabilidade não significam que a cidade seja menos segura.

Quase metade da força de trabalho de Jerusalém Oriental trabalha no lado ocidental e ganha seus salários lá. Palestinos em Jerusalém Oriental visitam os shoppings de Jerusalém Ocidental mais do que nunca, usam seu transporte público e estudam em suas universidades e faculdades.

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Retomada de registro de imóveis na área ‘C’ da Cisjordânia: violação da Lei Internacional e de direitos palestinos

Yesh Din:

Promover o registro de imóveis na maneira a ser determinada por Israel, por agentes públicos que buscam abertamente seus objetivos político-ideológicos na Cisjordânia, sem levar em conta os interesses da população palestina na concepção e execução do processo, irá inevitavelmente prejudicar indivíduos e comunidades palestinas.

O registro serviria como mais um elemento da política de despossessão dos palestinos das terras da área ‘C’ e de transferências destas para mãos de israelenses.

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