Cada tentativa de usar a força para fins que não sejam preventivos ou de autodefesa – mas como forma de esmagar problemas e esmagar idéias – conduzirá a novos desastres como esse que causamos a nós mesmos.
Ainda é muito cedo para julgar se o congelamento parcial dos assentamentos será consistente e servirá a causa da paz.
Mas alguns desdobramentos já permitem uma avaliação inicial…
Novas conversações entre as partes do Acordo de Genebra detalham os tópicos de uma solução definitiva e demonstram que uma paz justa e duradoura é possível hoje.
Os esforços para assumir controle sobre partes da Jerusalém Oriental, como o bairro de Silwan, visam impedir uma solução pacífica do conflito
Israel está construindo uma expansão ferroviária da linha Jerusalém-Tel Aviv através da Cisjordânia. Conforme a lei internacional, o Estado de Israel é proibido de construir infra-estrutura permanente nos territórios ocupados em benefício próprio. Em dezembro de 2008, foi publicado um projeto onde acessos à linha férrea seriam construídos em terras do vilarejo palestino …
O PAZ AGORA opõe-se a qualquer uso de terras públicas no coração de bairros palestinos para fins de assentamento, e está perplexo pelo fato de estas terras não estarem sendo usadas em benefício dos moradores da área (para recreação de crianças, construção de escolas, etc…)
A questão dos livros didáticos palestinos foi exagerada. Os textos são mais problemáticos pelo que não contêm do que pelo que realmente apresentam sobre Israel, judeus, História, mapas, etc… Desse ponto de vista, os textos escolares israelenses não são muito melhores…
Relatório do PAZ AGORA 08|12|2008 Jerusalém sempre foi uma questão central no debate político em Israel. E ainda mais nos últimos meses, após a nova líder do Kadima, Tzipi Livni, ter fracassado em forjar um governo de coalizão, em boa parte por ter recusado se curvar às exigências do …
Os palestinos estão ostensivamente divididos em sua argumentação e abordagem histórico-filosófica sobre o conflito, entre uma grande minoria que apóia a insistência do Hamas – de que uma a única solução possível implica na desaparição de Israel – e a maioria que aceita a posição da Fatah de uma solução de dois Estados baseada nas fronteiras de 1967.
As narrativas nacionais são particularmente importantes para dois aspectos vitais do conflito: o direito de retorno e Jerusalém…
