O Hamas tem que saber que enquanto caírem foguetes em Israel, serão eles os responsáveis pelos mortos palestinos. Israel tem de saber que, enquanto insistir no bloqueio e na fome sobre Gaza, estes serão os responsáveis pelos mortos israelenses. Chegou a hora de os políticos tomarem o lugar dos generais.
Especial para os Amigos Brasileiros do PAZ AGORA Uma semana muito ocupada me impediu de escrever antes. A publicada morte de um estudante no campus da Sapir (**) na quarta feira passada não relata as outras feridas, inclusive várias de traumas psicológicos. Uma colega da minha equipe, que mora em …
Mesmo em dias de raiva como estes, quando nossos corações se unem ao atual sofrimento dos israelenses que moram em Sderot, não podemos esquecer que a raiz do problema de Gaza é que centenas de milhares de seres humanos estão ali apodrecendo em campos de refugiados – campos que incubam pobreza e desesperança, ignorância, fanatismo religioso e nacionalista, ódio e violência.
O ano passado serviu como lição de que o isolamento e o bloqueio não surte os resultados desejados e que as dificuldades causadas apenas beneficiam o Hamas e outros grupos terroristas…
Sderot, Gaza – e milhões de palestinos e israelenses que querem conviver em paz – não podem continuar sendo reféns de grupos que têm no conflito sua própria razão de existir.
Cessar-Fogo Agora
A boa nova que emerge da terrível realidade: ambos os povos já sabem qual é a saída. E estão dispostos a aprová-la através de um referendo, mesmo que o façam com os dentes cerrados.
Os candidatos do Hamas se deram bem nas outras rodadas de eleições municipais, mas isto os fez ter que trabalhar com israelenses para resolver questões mundanas como água e esgoto. Se isto está longe de ter acabado com o terrorismo, talvez indique algum avanço.
Apenas uma minoria de entre 2 a 6% afirma que utilizará meios ilegítimos ou ilegais para combater o desligamento, Esses poucos milhares estão tomando todo o país como refém.
UMA VISÃO PALESTINA entrevista com Eyad El Sarraj bitterlemons: Foi levantada a possibilidade de que o exército israelense poderá deixar para trás os colonos em vez de confrontá-los sob o plano de desligamento de Sharon. Como o Sr. acha que pode funcionar tal cenário? Sarraj: Bem, não penso que isto poderia …
Não há otimismo entre os judeus israelenses de que, com outros líderes palestinos, será possível chegar a um acordo; A maioria que apóia o plano de desligamento se mantém estável mesmo após a luta vociferante sobre sua aprovação no Knesset; A população israelense judia está dividida entre aqueles que acham que a saída de Arafat do cenário político não deve afetar a implementação em Gaza do plano de desligamento e os que dizem que à luz do afastamento de Arafat deve-se primeiro tentar de coordenar a saíde da Faixa de Gaza com a nova liderança palestina, deixando Gaza unilateralmente apenas se tal coordenação não puder ser conseguida.
