O governo Netanyahu está promovendo o assentamento em áreas que inviabilizariam a criação de um Estado Palestino soberano ao lado de Israel. Várias negociações entre Israel e os palestinos revelaram que a construção de assentamentos nestas áreas críticas inviabilizaria um futuro acordo…
Com este mapa, você acompanha a evolução da ocupação e entende melhor o contexto e o detalhe dos fatos que, dia-a-dia, dificultam cada vez mais a construção de uma paz justa e duradoura entre israelenses e palestinos, baseada em Dois Estados para Dois Povos.
O discurso de Netanyahu no Congresso americano foi o exemplo mais explícito de um líder que perde intencionalmente uma chance de chegar a um acordo.
Moshe Sharett e David Ben-Gurion, líderes da criação do Estado de Israel, perceberam que quando chegasse a hora de definir fronteiras, a terra não poderia apenas ser vista como a terra natal do passado.
Uma carta de princípios imaginária – de Netanyahu (caso tenha um lampejo de lucidez) ao secretário-geral da ONU – oferecendo bases para o início de negociações construtivas para uma paz abrangente.
Os assentamentos judeus que restassem fora de Israel, poderiam permanecer no Estado Palestino, merecendo a proteção e igualdade que qualquer um deve receber. A paz será como um analgésico na ferida: à medida que a dor for embora, a raiva e o ódio irão com ela…
Cada tentativa de usar a força para fins que não sejam preventivos ou de autodefesa – mas como forma de esmagar problemas e esmagar idéias – conduzirá a novos desastres como esse que causamos a nós mesmos.
Aqueles entre os 115.000 colonos que vivem fora dos “blocos” (como delineados na Iniciativa de Genebra) que se recusassem a vir para casa, permaneceriam na Palestina. Só precisamos assegurar que a minoria judia na Palestina receba o mesmo tratamento acordado para a minoria árabe em Israel. Nem mais, nem menos. Ou talvez isto fosse muito cruel..
Acho que o nosso país está em processo de fuga há muitos anos, em vez de encarar a realidade e de ver os perigos e as oportunidades que temos para sair da situação anormal e distorcida em que vivemos…
Apesar da hostilidade e beligerância, ambos os lados têm interesse em implementar os acordos. Para os palestinos, eles são uma fonte de autoridade para o que resta de sua soberania e independência. Para Israel, os “acordos existentes” certificam a dispensa da renovação da Administração Militar, com seu pesado preço econômico e moral. Em Jerusalém e Ramala se prefere manter a ficção de Oslo como um modelo de cooperação do que cair num vácuo legal…
