O parlamento israelense aprovou ontem uma lei que expropria terras de propriedade de palestinos na Cisjordânia.
As próprias leis israelenses, além do Direito Internacional, sempre proibiram a ocupação de tais áreas.
Aqueles que armaram o assassino de Rabin são os mesmos que continuam a sabotar os caminhos da paz e os fundamentos da democracia israelense. É preciso ACORDAR. A violência, o racismo e a manipulação do medo não podem prevalecer.
O governo israelense está expandindo, em ritmo quadruplicado, os assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada. Por outro lado, teme que o encontro na ONU agendado para 14|10 gere forte condenação intenacional a essas atividades que estão inviabilizando um Estado Palestino.
”A pressão de Obama sobre Netanyahu para deter o processo de ocupação ilegal de terras palestinas poderá ser um determinante histórico para a construção do Estado Palestino e da paz justa entre estes e os israelenses” (PAZ AGORA|BR) .
Shimon Peres morreu sem ver o sonho da paz entre israelenses e palestinos se concretizar, na solução de 2 Estados, que defendeu até o fim.
Foi-se o Construtor da Paz. Fica Netanyahu, o que mais a combateu.
Para milhões de israelenses, os assentamentos construídos nos territórios ocupados em 1967 ameaçam a existência de Israel como Estado judeu e democrático.
A ocupação perpetua violações de direitos humanos de palestinos e inviabiliza um futuro de paz.
Só os colonos estão dispostos a continuar uma guerra eterna, seja com seu próprio sangue ou o da maioria dos israelenses, que prefere a paz aos territórios.
Governo de extrema-direita de Israel está direcionando milhões para investimentos na Cisjordânia, evidenciando a intenção de perpetuar a ocupação, e eliminar a viabilidade, já pequena, da criação de um Estado Palestino viável.
” Não falar de paz sem falar de luta contra a ocupação. E não falar de luta contra a ocupação sem falar de uma paz justa e do respeito à autodeterminação de ambos os povos”.