AS METAS DE POLÍTICA EXTERIOR DE ISRAEL PARA 2022

A trajetória única da História de Israel – basicamente um permanente estado de guerra por muitas décadas, com intensidade variada – tornou sua política exterior convencional uma subcategoria da política de segurança.

Israel vê o Irã como uma ameaça existencial potencial e toda a política exterior deriva dessa noção.

Toda uma constelação de fatores está se alinhando na direção de um ACORDO DE PAZ JUSTO E DURADOURO COM OS PALESTINOS

Esperamos que estadistas israelenses responsáveis insiram tal Acordo nas Metas da Política Exterior de Israel e encerrem logo o ciclo inútil de Ocupação e violência.

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Yair Lapid: Em 2022 haverá um esforço intenso para pintar Israel como um Estado de Apartheid

Lapid apontou para campanhas palestinas contra Israel na Corte Penal Internacional (ICC) e na Corte Internacional de Justiça em Haia e para o estabelecimento de uma “Comissão de Inquérito” Permanente no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Lapid vê Gaza, da qual retirou soldados e colonos em 2005, como uma entidade hostil governada pelo grupo terrorista islâmico Hamas, e considera a Cisjordânia um território disputado sujeito a negociações de paz — que entraram em colapso há mais de uma década.

as três principais metas do ministério para 2022 são fortalecer os laços com os Estados Unidos, restringir o programa nuclear do Irã e as atividades de seus proxies armados; e continuar o processo de normalização nas relações com parceiros regionais.

O processo de paz com os palestinos não é visto como prioridade…

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Min. Bar-Lev tem razão: ‘O Terrorismo Judeu Existe’

“O terrorismo judeu existe!”. É o terror que levou ao assassinato de Rabin e ao bombardeio da casa da família Dawabsheh, matando uma criança pequena e seus pais. É o terror que levou a queimar vivo o menino Mohammed Abu Khdeir, de 16 anos, e o terror que provocou o assassinato e lesões graves de muitos palestinos inocentes por parte de judeus.

O assassinato de Rabin nos ensinou que as palavras matam. Os judeus que afrontam a lei interpretam os rótulos “nazista”, “traidor” e “criminoso com sangue judeu nas mãos” como uma licença para matar.

O autor do artigo, Ami Ayalon, chegou a comandar a Marinha de Israel e o serviço secreto do país.

Ami Ayalon foi também co-autor (com Sari Nusseibeh) de um plano de paz com os palestinos que mereceu grande apoio das duas populações e que está aqui apresentado.

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Israel decide duplicar os colonos no Golan

Israel anexou as Colinas de Golan em 14 de dezembro de 1981 unilateralmente, após tomá-la da Síria na Guerra dos Seis Dias, em um movimento não reconhecido pelo consenso da comunidade internacional.

Agora, o governo provisório Bennett decidiu dobrar o número de colonos do território. O projeto mexe com atores sensìveis como o Irã e o grupo terrorista Hizbollah, além de violar um consenso internacional,

Mais um passo atrás no processo de paz, por um governo provisório que se comprometeu em manter o status quo,

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A.B. Yehoshua e a Solução de Dois Estados.

O escritor A.B. Yehoshua, após 50 anos defendendo a Solução de Dois Estados, cansou de esperar. E propõe a paz entre judeus e palestinos num Estado Binacional.

Seu amigo David Grossman, escritor e parceiro de muitas décadas (junto a Amós Oz) no ativismo do Movimento PAZ AGORA, discorda:

David Grossman: O campo da paz, também, não teme um caminho longo. É um campo que acredita na paz entre Israel e um Estado Palestino ao seu lado, não dentro dele – uma paz que, mesmo que tarde, chegará com certeza.

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Consciência branca

As políticas de ação afirmativa de acesso à educação, não apenas contribuem para corrigir distorções estruturais sedimentadas pelo racismo e pela desigualdade –e, portanto, são uma questão de justiça–, como também favorecem um processo virtuoso de qualificação do ensino e transformação da sociedade.

As ações afirmativas devem estar associadas a outras medidas urgentes, como o “combate ao crescente racismo religioso, voltado a suprimir a dignidade do povo preto” e a “interrupção urgente do extermínio sistemático de jovens negros em nossas periferias sociais”…

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Advogada Israelense de Direitos Humanos aprende a dureza de fazer política

“Não há razão para que a Lei Estado Nação,não possa dizer em seu início que este não é apenas o Estado dos judeus, mas também o Estado de todas as minorias que nele vivem.

Hoje, após 15 anos de governos de Netanyahu, alternativa, caso o Meretz não entrasse na coalizão seria um governo de direita, ultra-ortodoxo, Kahanista, messiânico.

Quando você invoca leis diferentes no mesmo lugar para duas populações diferentes, esta é exatamente a definição de apartheid.”

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