''A religião pode ser uma das formas cruéis de opressão''
O escritor israelense Amós Oz fala sobre a situação atual de Israel e a crise no mundo árabe.
O escritor israelense Amós Oz fala sobre a situação atual de Israel e a crise no mundo árabe.
Após a revolta popular que levou à queda do ditador Hosni Mubarak, em 11/2, os egípcios assimilam os acontecimentos, refletem sobre o papel da TV e dos jovens e, com bom humor, especulam sobre circunstâncias e consequências da revolução…
Os governos ocidentais tem que entender que para ter credibilidade é preciso ficar ao lado do povo. E entender que uma paz duradoura no Oriente Médio só virá quando houver democracias. O que temos com Israel é paz entre governos. Mas pergunte a qualquer egípcio na rua e ele dirá que a paz verdadeira só acontecerá quando os palestinos tiverem seu Estado…
A Revolução da Praça Tahrir em 7 minutos Este é um pequeno video feito durante o auge da revolução egípcia. Caso você tenha esquecido, 25|01|2011 foi o dia em que finalmente o povo do Egito disse chega! Chega de fome… chega de corrupção… chega da atual situação …
O desenvolvimento da democracia no mundo árabe deverá produzir tratados de paz com Israel, mais fortes e duráveis…
Enquanto a instabilidade no Egito e outros países árabes gera incertezas sobre o futuro do Oriente Médio, o governo israelense fortalece posições de direita e abre caminho para aumentar o orçamento militar…
Observadores e analistas políticos discutem sobre o provável papel da Irmandade Muçulmana, maior grupo oposicionista que, apesar de proibido e perseguido pelo regime, ganhou 80 assentos no parlamento nas últimas eleições. A percepção e a consciência de que regimes não democráticos constituem uma anomalia no mundo moderno são muito agudas entre os jovens manifestantes, avessos a um regime militar e ditatorial.
Ao contrário de exércitos de outros países árabes, as forças armadas do Egito formam uma das instituições mais respeitadas, têm a admiração e o respeito da população. O serviço é compulsório, composto de jovens de todos os extratos sociais e com afinidade e compromisso único com o bem-estar do povo.
Deve-se comemorar que, num documento firmado por muitos países árabes componentes da frente de rejeição (como Síria, Líbia e Argélia), faça-se um apelo ao estabelecimento de um Estado Palestino ao lado do Estado de Israel, o que implica o reconhecimento explícito e oficial do Estado judeu por países que jamais haviam aceitado a sua existência…