O governo Netanyahu está promovendo o assentamento em áreas que inviabilizariam a criação de um Estado Palestino soberano ao lado de Israel. Várias negociações entre Israel e os palestinos revelaram que a construção de assentamentos nestas áreas críticas inviabilizaria um futuro acordo…
A pesquisa foi conduzida conjuntamente pelo ‘Harry S. Truman Research Institute for Advancement of Peace’ da Universidade Hebraica de Jerusalém e o ‘Palestinian Center for Policy and Survey Research’ de Ramallah. A pesquisa mostra um aumento no apoio – nos dois lados – ao esquema dos planos Clinton e Acordo de Genebra para um acordo permanente.
Com este mapa, você acompanha a evolução da ocupação e entende melhor o contexto e o detalhe dos fatos que, dia-a-dia, dificultam cada vez mais a construção de uma paz justa e duradoura entre israelenses e palestinos, baseada em Dois Estados para Dois Povos.
Givat Hamatós – pela primeira vez desde a criação do assentamento de Har Homá – durante o governo anterior de Netanyahu – um novo bairro israelense em Jerusalém Oriental está ameaçando a Solução de Dois Estados
O PAZ AGORA está lançando nova campanha, convocando oficiais, soldados e reservistas do Exército de Defesa de Israel a assinar a “Segunda Carta dos Oficiais”, instando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a entrar imediatamente em negociações com os palestinos, baseadas no reconhecimento de que só um acordo de paz corajoso irá evitar o isolamento internacional de Israel e permitirá a continuidade da sua existência como Estado judeu e democrático.
A terra foi expropriada com base numa interpretação draconiana israelense da ‘Lei Otomana de Terras’ de 1858, pela qual o governo pode declarar como “Terra do Estado” terras privadas palestinas não cultivadas por alguns anos e transferi-las para os colonos.
Pouco após a erupção da Intifada de Al-Aqsa e antes de Sharon ser eleito primeiro-ministro de Israel, houve um esforço final para se chegar a um acordo de paz com os palestinos. No final de janeiro de 2001, foram feitas negociações no resort egípcio de Taba. Transcrevemos aqui os únicos documentos aceitos oficialmente pelas duas partes.
Duas mil unidades habitacionais podem ser construídas nos assentamentos, logo que o congelamento expirar. Pelo menos 2.066 casas estão prontas para serem construídas logo que o congelamento expirar. São obras em que o movimento de terra já havia começados ou onde os alvarás já haviam sido emitidos. Existiriam outras centenas …
Não se pode ter assentamentos e paz ao mesmo tempo. Israel tem que terminar a ocupação e entrar num processo político com os palestinos.
Em 25|11|2009, o governo de Israel anunciou uma moratória de 10 meses na construção e projeto de assentamentos. Seis meses depois – com a expiração da mesma em setembro de 2010 ocupando as mentes dos políticos, dos colonos e seus apoiadores – o PAZ AGORA apresenta um balanço do congelamento.
