Egito e Jordânia são os dois países árabes que têm tratados de paz com Israel, sendo que o Egito já tem 40 anos de paz consolidada e a Jordânia 25 anos.
França e Alemanha são os países mais influentes da Europa. Suas posições têm influência decisiva sobre a posição ampla da Comunidade Européia.
Líderes dos EUA e Israel – megalomaníacos e criminosos – tentaram dirigir Israel para uma anexação unilateral de territórios da Cisjordânia, o que seria outro passo gigante na direção do apartheid de Um Estado.
Dezenas de líderes árabes e mundiais nos advertiram contra isso. Assim também fez uma boa parte do mainstream judaico-americano, e de sionistas progressistas da Diáspora.
Este sim é um modelo para ativismo futuro por parte de judeus sionistas em todo mundo: continuar lutando por uma Solução de Dois Estados – Palestina e Israel independentes.
O polêmico argumento de Peter Beinart por uma Solução de Um Estado (Não Judeu), por mais que seja falho, expõe a angústia do campo sionista da paz, que apóia a Solução de Dois Estados.
A narrativa israelo-palestina conciliatória não é de uma maioria judaica supressiva que discrimina uma minoria árabe, mas sim de dois movimentos nacionais envolvidos numa amarga e incessante luta pelo mesmo pedaço de terra.
Celso Amorim, duas vezes Ministro das Relações Exteriores; e Guilherme Casarões, Doutor em Ciência Política (USP) e Mestre em Relações Internacionais (UNICAMP), analisam a evolução histórica dos posicionamentos do Brasil com relação a Israel e o Oriente Médio.
No Brasil, procurou-se agendar uma conversa entre o embaixador de Israel e uma delegação de 5 instituições filiadas ao J-AmLat-BR. Não houve resposta do embaixador. Por outro lado, uma campanha de adesões ao Apelo do J-Link recebeu o apoio de 10 instituições e 340 membros qualificados de comunidades brasileiras, até o momento.
A mídia muitas vezes se refere a ativistas pela paz e contra a Ocupação como “esquerdistas radicais”, criando uma simetria invertida com elementos da extrema direita.
É claro que a luta pela Solução de Dois Estados e contra a anexação da Cisjordânia é parte da luta maior pela democracia de Israel
Os três principais cenários do pesadelo, discutidos pelos opositores à anexação são: colapso da Autoridade Palestina, que conduziria a uma terceira Intifada; a anulação dos Tratados de paz com Jordânia e Egito; e a imposição de sanções por parte da União Européia. Também devemos colocar dois argumentos éticos essenciais no centro da discussão…
“A Jordânia estará ao lado dos palestinos e usará quaisquer meios à sua disposição para garantir seus direitos… envidará todos seus esforços para pressionar Israel contra a anexação e pela retomada de negociações.
…A anexação “matará a solução de Dois Estados e todos os princípios do processo de paz”.
Se implementada, a anexação significará a morte da solução de Dois Estados e anulará quaisquer esperanças do povo palestino em alcançar a autodeterminação através de meios não violentos.
Tal ação traria o risco de provocar uma maré crescente de deslegitimização de Israel e mais surtos de antissemitismo. A anexação também prejudicará as relações entre Israel e os judeus progressistas em todo o mundo, para quem direitos humanos, igualdade e democracia são princípios essenciais.
Junte-se a nós neste apelo.
A anexação unilateral e ilegal de terras palestinas desafia o consenso internacional sobre o direito palestino à auto-determinação, acenderá a violência e disparará ondas de choque por todo o mundo árabe, especialmente na Jordânia.
