Genocídio em GAZA ?

DANIEL GOLOVATY:

Características distintivas de Genocídio: Intenção de extermínio, total ou parcial, de um povo. Intenção esta, necessariamente, seguida de uma prática sistemática de extermínio. Prática sistemática esta que, por sua vez, produziria o extermínio propriamente dito em sua amplitude.

Este antissionismo, é típico do discurso de certa esquerda, dita “antiimperialista”, uma esquerda que transformou seu antiimperialismo em uma verdadeira cosmovisão de tipo maniqueísta e — como todo maniqueísmo — calcada no ódio ao Inimigo absoluto

O surgimento e o fortalecimento do Hamás foi a maior tragédia que poderia ter acontecido para a causa palestina. Com efeito, o Hamás é tão avesso quanto à extrema-direita israelense à criação de um Estado Palestino, coexistindo em paz com o Estado de Israel.

A única solução aceitável para o conflito israelense-palestino passa pela criação de um Estado Palestino viável, ao lado do Estado de Israel. Uma condição indispensável para que isso ocorra é que, assim como aconteceu na Primeira Intifada, a mensagem da resistência palestina para os israelenses seja a de coexistência pacífica, para que democratas judeus e palestinos possam se unir.

Tal união também seria fundamental nas respectivas diásporas. A mensagem de aniquilação dos judeus israelenses sustentada pelo Eixo Irã-Hezbollah-Hamás, bem como por seus “amigos na esquerda mundial”, constitui justamente o oposto disso e, assim, milita contra os interesses de uma paz justa e, portanto, também contra os interesses legítimos do próprio povo palestino, que no momento constitui o elo mais fraco desse conflito.

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Não, Lula! Israel não é terrorista!

MILTON BLAY:

O ´presidente Lula abandonou o equilíbrio e neutralidade da política externa de seu governo ao comparar Israel com o Hamas. Referiu-se novamente à barbárie longamente planejada e executada pelo Hamas, com uma crueldade raramente vista, como ato terrorista, para depois acrescentar: “Israel também está cometendo vários atos de terrorismo”.

Um chefe de Estado que tem a pretensão de ser um líder mundial e pesar nas grandes resoluções, não tem o direito de confundir supostos crimes de guerra com terrorismo.

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JUDAÍSMO DIASPÓRICO E JUDAÍSMO ISRAELENSE (Bernardo Sorj) – parte III | no Brasil

III -JUDAÍSMO NO BRASIL

O judaísmo em nossa região é um judaísmo periférico, isto é, com pouca autonomia cultural, associado a uma baixa, e decrescente, densidade demográfica..

do judaísmo americano recebemos a influência religiosa –do movimento conservador, do reformista e dos Lubavitch. Este último modificou o panorama do judaísmo ortodoxo tradicional, trazendo técnicas de proselitismo inovadoras, e se transformou na principal referência do judaísmo religioso ortodoxo.

As correntes reformistas e conservadoras, passaram a concentrar o maior número de afiliados.

De Israel veio a influência política nas instituições representativas da comunidade, que passaram a ter na sua defesa uma de suas principais missões, e penetrou nas escolas judaicas através da utilização do hebraico como matéria obrigatória e em geral a utilização de símbolos, narrativas e o ensino do hebraico.

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Como a sociedade alemã responde à guerra entre Israel e Hamas?…

Mesmo aqui na Alemanha paira a ideia de que todos os judeus e árabes a priori se odeiam.

A receptividade de meu discurso foi muito positiva e um trabalho conjunto inter-religioso foi semeado depois da manifestação.

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/opiniao/como-a-sociedade-alema-responde-a-guerra-entre-israel-e-hamas/)

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A Esquerda e Israel

A ESQUERDA E ISRAEL

Paulo Blank:
Em 68 enviei uma carta ao Paulo Francis dizendo que ele fora preconceituoso num artigo sobre Israel e a questão palestina. Chamei o sionismo de Movimento de Libertação Nacional do Povo Judeu. Ele não gostou. Citei autores árabes para provar que, em se tratando de Oriente Médio, só a paz seria revolucionária…

CELSO ROCHA DE BARROS:

O Kibutz Be’Eri, atacado pelo Hamas na última semana de maneira brutal e covarde, foi fundado por jovens socialistas. Eram membros do movimento HaNoar HaOved VeHaLomed, a “Juventude Estudantil e Trabalhadora”, do qual Paul Singer era membro…

a maior parte da esquerda internacional defende a Solução de Dois Estados. É a posição do PT. Trabalhistas israelenses e Fatah palestina (o grupo mais forte dentro da OLP) chegaram a conviver na Internacional Socialista por um breve período na década passada.

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David Grossman | Israel está num pesadelo. Quem seremos quando ressuscitarmos das cinzas?

Vejo um profundo sentimento de traição. A traição dos cidadãos pelo seu governo – pelo primeiro-ministro e pela sua coligação destrutiva. Uma traição a tudo o que consideramos precioso como cidadãos e, em particular, como cidadãos deste Estado .

É o preço concreto que Israel está pagando por ter sido seduzido durante anos por uma liderança corrupta que o levou de mal a pior; que corroeu as suas instituições de direito e justiça, as suas forças armadas, o seu sistema educativo; que estava disposto a colocá-lo em perigo existencial para manter o seu primeiro-ministro fora da prisão.

A ocupação é um crime, mas atirar em centenas de civis – crianças e pais, idosos e doentes a sangue frio – é um crime pior.

Estes últimos dias provaram que é impossível começar a resolver a tragédia do Médio Oriente sem oferecer uma solução que alivie o sofrimento dos palestinos.

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THOMAS L. FRIEDMAN | Israel nunca precisou ser mais inteligente do que Agora

Nunca vi algo parecido com o que aconteceu no fim de semana passado: combatentes individuais do Hamas cercando homens, mulheres e crianças israelenses, olhando-os nos olhos, atirando neles e, em um caso, desfilando uma mulher nua por Gaza sob gritos de “ Allahu Akbar.”

O que os piores inimigos de Israel – o Hamas e o Irã – querem é que Israel invada Gaza e se envolva num excesso incluindo combates de casa em casa que minariam qualquer simpatia que Israel tenha conseguido na cena mundial, desviariam a atenção mundial do regime assassino de Teerã e forçariam Israel a aumentar as suas forças para ocupar permanentemente Gaza e a Cisjordânia.

Netanyahu tem de mudar o seu gabinete, expulsar os fanáticos religiosos e criar um governo de unidade nacional com Benny Gantz e Yair Lapid.

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Y. N. Harari | O Caminho de Volta a Kishinev

Y.N.Harari

O Estado que foi estabelecido para que os judeus não mais precisassem esconder-se em armários para se salvar, desapareceu no massacre de Simchat Torá.

Benjamin Netanyahu assumirá a responsabilidade?

É possível e necessário mudar de liderança mesmo em tempos de guerra.

O pior, militar, política e moralmente, ainda está por vir. Os acontecimentos dos últimos dias são talvez apenas um prenúncio de uma guerra extremamente dura e cruel que pode custar a vida a milhares de outros israelenses e criar vagas de milhões de refugiados.

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Por que os progressistas israelenses não devem se desesperar com as projeções demográficas

Os judeus ortodoxos e haredim estariam procriando rapidamente e votam pela direita. Seria apenas uma questão de tempo até que se tornem uma maioria esmagadora e permanente em Israel.

Esta noção de “determinismo demográfico” está errada. As transições entre comunidades são, na verdade, bastante comuns.

A reabilitação do sistema de segurança social e a obrigatoriedade do ensino de disciplinas essenciais no sistema educativo Haredi poderiam desempenhar um papel significativo na definição da demografia futura.

Os orçamentos designados para a comunidade Haredi são disponibilizados em troca de cooperação política, da mesma forma que a habitação a preços acessíveis é garantida nos assentamentos dos Territórios Ocupados.

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