Categoria: Democracia
Evitar a Terceira Intifada: acalmar os ânimos e acabar com a violência
Há que se fazer um esforço, junto à sociedade, para acabar com a violência.
A reação à Segunda Intifada restabeleceu o controle militar sobre as principais cidades palestinas. E eclipsou a Linha Verde.
A Covid-19 demonstrou o entrelaçamento dos palestinos na economia israelense.
É necessária a construção consciente de uma sociedade compartilhada orientada pelo valor que dá espaço para todos dentro das fronteiras pré-1967, reconhece a autodeterminação palestina nos territórios ocupados e constrói uma série de mecanismos para incorporar a interdependência desenvolvida ao longo do tempo.
Israelenses Choram com a Ucrânia, mas ignoram a sua Ocupação da Cisjordânia
Uma realidade de dominação e opressão por uma nação contra outra, onde uma lei se aplica aos judeus e outra diferente aos palestinos…, os primeiros tendo direitos políticos e os últimos não, e quando esse estado de coisas não pode ser descrito como temporário – esta é uma realidade do apartheid.
Quando um garotinho coloca a mão sobre os olhos e diz que não há ninguém na frente dele, isso é fofo. Quando uma nação coloca a mão sobre seus olhos e diz que não há ninguém na frente dela, ela precisa urgentemente de terapia.
Babi Yar – a matança dos judeus de Kiev pelos nazistas em 1941
Em 27 e 28 de setembro de 1941, os nazistas colocaram cartazes em russo e ucraniano por toda Kiev , convocando os judeus para um “reassentamento”.
Mais de 30.000 comparecerem e foram sistematicamente fuzilados um a um. O massacre foi realizado em dois dias, pela unidade C do Einsatzgruppen, apoiada por membros das Waffen-SS. Unidades da polícia ucraniana foram usadas para agrupar e conduzir os judeus até o local de fuzilamento…
Após a Ucrânia, Putin Jamais Será Esquecido, e não deverá Jamais Ser Perdoado
O nazista que deve ser desnazificado – seu nome é Vladimir Putin
“Buscaremos desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, bem como levar a julgamento aqueles que perpetuaram inúmeros crimes sangrentos contra civis, inclusive contra cidadãos da Federação Russa.”
Zelenskyy emitiu um chamado para seus companheiros judeus. “Agora estou me dirigindo a todos os judeus do mundo”, declarou. “Você não vê por que isso [está] acontecendo? É por isso que é muito importante que milhões de judeus em todo o mundo não permaneçam em silêncio agora. O nazismo nasce em silêncio. Então grite sobre as mortes de civis. Grite sobre as mortes de ucranianos.”.
Putin não deve ser perdoado. Se ele não for parado na Ucrânia, há todas as razões para acreditar que ele vai continuar, invadindo, assassinando, destruindo.
Putin, Bolsonaro e certa esquerda
Guerra na Ucrânia reflete doutrina de Dugin – o culto ao ‘Tradicionalismo’, diz Benjamin Teitelbaum sobre Putin, o ‘Olavo de Carvalho russo’
A Rússia também tem o seu Olavo de Carvalho. Trata-se do filósofo Aleksandr Dugin, 60, conselheiro informal do presidente Vladimir Putin e criador de uma doutrina segundo a qual os Estados Unidos e a Europa representam a encarnação do mal e, por isso, devem ser contidos.
“[O tradicionalista] olha para as instituições modernas como inerentemente corruptas. Pode ser a universidade, a mídia, a burocracia estatal, em suma, o que quer que tenha surgido em decorrência do Iluminismo, por assim dizer, deve ser posto sob suspeita”
Israel vê um novo tipo de regime na Cisjordânia. Mas o mundo vê Apartheid
A política confusa do governo anterior sobre o futuro do território não é mais aceitável para a maioria da comunidade internacional. Essa política vê as coisas assim: ‘não vamos anexar, mas também não vamos criar um Estado palestino, mantemos o status quo, mas vamos expandir os assentamentos, vamos fazer cumprir a lei, mas não contra manifestantes judeus e postos avançados ilegais; falaremos com o presidente palestino , mas só sobre o que queremos, manteremos Jerusalém unificada, mas apenas investiremos em bairros judeus’.
Na Área C, controlada por Israel, existem dois sistemas judiciais: um para israelenses e outro para palestinos.
Homenagem do PAZ AGORA a Emil Grunzweig z’L
Emil era o sal desta terra. Ele imigrou para Israel em 1963, depois que sua família sobreviveu ao Holocausto. Participou de quatro guerras diferentes como soldado e como oficial no EDI. Emil trabalhava para causas sociais, como a convivência e a tolerância entre judeus e palestinos.
O assassinato de Emil foi o resultado direto da incitação e violência provenientes da extrema direita. O nível de incitação vindo da direita, que temos visto nos últimos anos, nos lembra da incitação em fevereiro de 1983 e em novembro de 1995, quando o Primeiro Ministro Yitzhak Rabin foi assassinado.
Posição do PWG: – Reconhecer e Acabar com o Apartheid de Israel
Até que ponto Israel está exercendo um regime que pode ser caracterizado como apartheid e o que deve ser feito para anulá-lo?
Os palestinos em Israel constituem uma minoria nacional étnica, com direitos civis iguais ancorados na Declaração de Independência e um espaço legítimo para expressão política e atividade no Knesset, na mídia, mídias sociais e arena pública.
Desde a guerra de junho de 1967 e a conquista militar da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, Israel tem ativamente se empenhado para consolidar seu domínio sobre essas áreas, em violação ao direito internacional
Implementar a Resolução 2334 do CS da ONU como roteiro de uma intervenção internacional para acabar com o apartheid e trazer o estabelecimento de um Estado Palestino soberano ao lado do Estado de Israel.