A aliança Kachol Lavan [Azul e Branco] precisa abandonar a política de dizer “que está tudo normal”, se não quiser ser lembrada da mesma forma que a História lembra do Partido Social Democrático da Alemanha.
O Partido Nazista assumiu o poder numa situação análoga, em que os partidos democratas não se uniram em oposição aos extremistas.
A real fronteira de segurança de Israel não é o Rio Jordão, mas a fronteira da Jordânia com Iraque, Síria e Arábia Saudita, que ficam a centenas de quilômetros dos centros populacionais de Israel.
O Tratado de Paz com a Jordânia dá a Israel uma profundidade estratégica maior do que a que o Movimento Sionista jamais buscou.
Um ANO NOVO, que traga a PAZ com nossos vizinhos e a PAZ entre nós, sem racismo e sem incitação.
…Escolhi acreditar que podemos, e que este país se tornará o lugar maravilhoso que foi destinado a ser.
(Noa)
Se o líder do Azul Branco Benny Gantz formar o novo governo de unidade e convidar Avigdor Liberman para participar dele, eles devem se concentrar num acordo com o Hamas.
Pode-se vislumbrar uma situação de ter Ganz fazendo um acordo com a OLP e o implementando na Cisjordânia , enquanto Gaza mantem seu acordo de hudna (cessar-fogo)
Netanyahu está enviando uma mensagem aos cidadãos de Israel, aos palestinos e ao mundo inteiro de que Israel prefere a continuidade de um conflito sangrento e a realidade de um Estado não democrático.
A anexação unilateral que promete, é um golpe nos moderados do lado palestino, que ainda acreditam no diálogo e numa solução de Dois Estados. E fortalece extremistas que querem a destruição de Israel.
Um encontro do presidente palestino Mahmoud Abbas e uma delegação da União Democrática foi realizado com a esperança de reinserir o tema da solução de Dois Estados no debate eleitoral em Israel.
Noa Rothman, neta de Yitzhak Rabin, descreveu Abbas como “parceiro para a paz”.
É necessário compelir os passivos eleitores israelenses a refocalizar a principal questão existencial na política israelense: o conflito árabe-Israel e, especialmente seu cerne palestino.
Ehud Barak deveria ir a Mahmoud Abbas, comer uma torta de humildade e convencê-lo a unir forças para produzir um acordo negociável, duradouro e justo.
David Grossman: “As eleições que terão lugar em setembro possivelmente serão a última oportunidade que temos para salvar os valores democráticos em Israel.
É a oportunidade para lutar pela igualdade, contra o racismo e a intolerância. Contra a ocupação”.
“Os doadores estrangeiros de extrema-direita são um pilar do empreendimento de assentamentos”, diz Brian Reeves, porta-voz do PAZ AGORA, grupo que se opõe ao assentamento ilegal em terras palestinas,
A maior parte do mundo considera os assentamentos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental como obstáculos para a paz, que devora territórios vindicados pelos palestinos para um futuro Estado independente. A comunidade internacional em sua grande maioria acredita que os assentamentos violam a lei internacional, que proíbe um poder ocupante de transferir sua própria população para o território conquistado.
De todos ex-generais que visam substituir Netanyahu, Ehud Barak tem energia, agressividade e malícia para isto.
Barak é a única pessoa no país que pode dizer o seguinte a Netanyahu: “como seu ex-comandante, eu lhe digo: Bibi, você não pode mais manter-se no leme do governo. Seu tempo como líder político acabou”.
