Judeus da diáspora são reféns do comportamento de Israel

Quando o governo de Israel gera antissemitismo…

Os judeus da diáspora aprenderam da maneira mais difícil que, qualquer que seja a sua filiação ou política, tornam-se um saco de pancadas para os duros críticos das ações de Israel, com incitamento que descamba para o antissemitismo

O Israel “oficial” está de fato convencido de que a solução sionista é a única solução para o chamado “problema judaico” – antissemitismo, privação de direitos e identidades conflitantes do povo judeu ao longo da história – e, portanto, designa Israel como o representante oficial e exclusivo do povo judeu

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O que Breno Altman esconde

Breno Altmans não citou em seu artigo que prega abertamente a liquidação de Israel

Omite ainda o mandamento genocida do Hamas de que o Dia do Julgamento não virá até que muçulmanos lutem com judeus e os matem.

Quando Lula começa a acentuar o discurso, que, repito, não é antissemita, pessoas que não têm o perfeito entendimento da situação começam a ter um ódio não só de Israel, mas também dos judeus”, afirma Lottenberg.

O Brasil tem bons canais com o Irã, e também com os países ocidentais e árabes. Pode ser o melhor interlocutor na busca pela paz”

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Genocídio em GAZA ?

DANIEL GOLOVATY:

Características distintivas de Genocídio: Intenção de extermínio, total ou parcial, de um povo. Intenção esta, necessariamente, seguida de uma prática sistemática de extermínio. Prática sistemática esta que, por sua vez, produziria o extermínio propriamente dito em sua amplitude.

Este antissionismo, é típico do discurso de certa esquerda, dita “antiimperialista”, uma esquerda que transformou seu antiimperialismo em uma verdadeira cosmovisão de tipo maniqueísta e — como todo maniqueísmo — calcada no ódio ao Inimigo absoluto

O surgimento e o fortalecimento do Hamás foi a maior tragédia que poderia ter acontecido para a causa palestina. Com efeito, o Hamás é tão avesso quanto à extrema-direita israelense à criação de um Estado Palestino, coexistindo em paz com o Estado de Israel.

A única solução aceitável para o conflito israelense-palestino passa pela criação de um Estado Palestino viável, ao lado do Estado de Israel. Uma condição indispensável para que isso ocorra é que, assim como aconteceu na Primeira Intifada, a mensagem da resistência palestina para os israelenses seja a de coexistência pacífica, para que democratas judeus e palestinos possam se unir.

Tal união também seria fundamental nas respectivas diásporas. A mensagem de aniquilação dos judeus israelenses sustentada pelo Eixo Irã-Hezbollah-Hamás, bem como por seus “amigos na esquerda mundial”, constitui justamente o oposto disso e, assim, milita contra os interesses de uma paz justa e, portanto, também contra os interesses legítimos do próprio povo palestino, que no momento constitui o elo mais fraco desse conflito.

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Não, Lula! Israel não é terrorista!

MILTON BLAY:

O ´presidente Lula abandonou o equilíbrio e neutralidade da política externa de seu governo ao comparar Israel com o Hamas. Referiu-se novamente à barbárie longamente planejada e executada pelo Hamas, com uma crueldade raramente vista, como ato terrorista, para depois acrescentar: “Israel também está cometendo vários atos de terrorismo”.

Um chefe de Estado que tem a pretensão de ser um líder mundial e pesar nas grandes resoluções, não tem o direito de confundir supostos crimes de guerra com terrorismo.

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Como a sociedade alemã responde à guerra entre Israel e Hamas?…

Mesmo aqui na Alemanha paira a ideia de que todos os judeus e árabes a priori se odeiam.

A receptividade de meu discurso foi muito positiva e um trabalho conjunto inter-religioso foi semeado depois da manifestação.

Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/opiniao/como-a-sociedade-alema-responde-a-guerra-entre-israel-e-hamas/)

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Y. N. Harari | O Caminho de Volta a Kishinev

Y.N.Harari

O Estado que foi estabelecido para que os judeus não mais precisassem esconder-se em armários para se salvar, desapareceu no massacre de Simchat Torá.

Benjamin Netanyahu assumirá a responsabilidade?

É possível e necessário mudar de liderança mesmo em tempos de guerra.

O pior, militar, política e moralmente, ainda está por vir. Os acontecimentos dos últimos dias são talvez apenas um prenúncio de uma guerra extremamente dura e cruel que pode custar a vida a milhares de outros israelenses e criar vagas de milhões de refugiados.

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9 B’AV 2023 | Yuval Noah Harari: “Pode o Judaísmo Sobreviver a uma Ditadura Messiânica em Israel?

YUVAL N HARARI:
BIBI e a DESTRUIÇÃO do 3º TEMPLO

Depois de 1967, o ‘sionismo religioso’ elegeu o projeto de assentamentos como seu carro-chefe, que cumpriria seu destino e provaria sua superioridade moral.

Mas foi essa escolha que o colocou no caminho que levou ao terrorismo racista de Meir Kahane, Baruch Goldstein e Yigal Amir; ao sucesso de políticos como Bezalel Smotrich, Itamar Ben-Gvir e Simcha Rothman; a Hawara e à tentativa de golpe antidemocrático pela coalizão de Netanyahu. Essa escolha levou o ‘sionismo religioso’ a abraçar uma ideologia de supremacia judaica.

Se Israel se tornar uma ditadura messiânica, o judaísmo secular pode deixar de existir em Israel. Dentro do país, um sistema de coerção religiosa, censura e lavagem cerebral não tolerará seculares comprometidaos com tolerância, igualdade e liberdade e quem puder, fugirá do país.

Se você pegar a propaganda de Netanyahu contra os “esquerdistas” e simplesmente substituir a palavra “esquerdistas” por “judeus”, verá exatamente os mesmos textos que gerações de antissemitas propagaram contra os judeus

Se o governo de Israel continuar com suas políticas perigosas, então é dever de todos os judeus, onde quer que vivam, resistir de todas as maneiras não violentas…

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O Silêncio Gritante das ‘Lideranças’ da Diáspora

As estruturas democráticas do Estado de Israel vem sendo destruídas a cada dia, num cenário que o escritor David Grossman descreve como “A NOSSA CASA ESTÁ PEGANDO FOGO!”

De longe, a diáspora judaica assiste a esse desenrolar com um misto de aquiescência, incredulidade, resignação, desamparo, medo e raiva.

A toda poderosa CIJA (a ‘CONIB’ do Canadá), sugere que sua diplomacia silenciosa é mais eficaz do que a pressão pública. Seu desprezo por outras vozes judaicas reflete uma erosão da civilidade dentro da comunidade. 

“O que mais me atormenta não é o silêncio dos judeus que conheci na Rússia” – escreveu Elie Wiesel em 1965 – “mas o silêncio dos judeus entre os quais vivo hoje”.

Sentimos muito, Sr. Wiesel: a situação está muito pior!

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