Categoria: Cultura
Elogio a Moacyr Scliar
O que abunda é a ironia: não apenas no estilo de Scliar, que sempre tive como um dos melhores escritores brasileiros contemporâneos. Mas em atribuir ao humor um dos traços fundamentais da condição judaica. Será possível pensar na vitalidade cultural de Nova York ou São Paulo sem a impressão digital judaica?
Moacyr Scliar, uma vida entre a literatura e a medicina
Moacyr Scliar
RIO DE JANEIRO – Ao longo de muitos anos no ofício, raríssimas vezes comentei os livros lançados no mercado editorial. Não faz muito, abri uma exceção para Moacyr Scliar, escrevi sobre seu último romance, “Eu vos abraço, milhões”. Partindo de um verso de Schiller na “Ode à alegria”, o mesmo …
O legado do doutor escritor
Moacyr Scliar deixou como principal legado de sua obra a fidelidade à temática do imigrante judeu, à qual deu expressão literária de cores muito peculiares…
''A religião pode ser uma das formas cruéis de opressão''
O escritor israelense Amós Oz fala sobre a situação atual de Israel e a crise no mundo árabe.
Biblioteca Moacyr Scliar
Alguns dos livros de Moacyr Scliar “A Guerra no Bom Fim” (1972) “O Exército de um Homem Só” (1973) “Os Voluntários” (1979) “O Centauro no Jardim” (1980; Prêmio APCA) “A Estranha Nação de Rafael Mendes” (1983) “Cenas da Vida Minúscula” (1991) “Sonhos Tropicais” (1992; Prêmio Jabuti na categoria romance) …
Moacyr Scliar – Tradição judaica aparece desde o seu primeiro romance
Comentando a relação entre medicina e literatura, que o inscreve numa linhagem de médicos-escritores, Scliar costumava dizer que a medicina proporciona a experiência de conviver com pessoas que, fragilizadas pela doença, se despem das máscaras sociais, revelando angústias.
Primavera em pleno inverno no Cairo
Após a revolta popular que levou à queda do ditador Hosni Mubarak, em 11/2, os egípcios assimilam os acontecimentos, refletem sobre o papel da TV e dos jovens e, com bom humor, especulam sobre circunstâncias e consequências da revolução…
Godard antissemita? – conclusão
A “identificação entre o estado de Israel e o nazismo reaparece várias vezes nos filmes de Godard” da década de 1970, “em um contexto histórico em que a imagem de Israel – da guerra dos Seis Dias (1967) à do Kipur (1973) – muda completamente: não é mais um país vítima, fraco e perseguido, mas um Estado superarmado, protegido pelos Estados Unidos e duas vezes vencedor”…