Dias de Reflexão

A primeira fundação sobre a qual nosso novo mundo será construído é um simples princípio humano – que todas pessoas vivendo neste lugar são elegíveis aos mesmos direitos humanos básicos: o direito de viver em dignidade e igualdade, o direito de influenciar sua vizinhança através do poder do voto e o direito à liberdade de manifestação.

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Morrer em Łódź

LODZ 1940-1943

Penso que Hannah Arendt falava de uma culpa muito mais profunda e perturbadora, que é a da normalização da violência, que traz o problema da responsabilidade muito mais perto de cada um de nós do que gostaríamos de reconhecer. Em graus diferentes, todos, de alguma maneira, nos insensibilizamos com os absurdos e tragédias que presenciamos no dia a dia, ou que nos chegam a cada momento pelos noticiários, por conformismo ou simplesmente para continuar sobrevivendo.

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A Proposta Eleitoral de Netanyahu:  Guerra Agora

PAZ AGORA

Netanyahu está enviando uma mensagem aos cidadãos de Israel, aos palestinos e ao mundo inteiro de que Israel prefere a continuidade de um conflito sangrento e a realidade de um Estado não democrático.

A anexação unilateral que promete, é um golpe nos moderados do lado palestino, que ainda acreditam no diálogo e numa solução de Dois Estados. E fortalece extremistas que querem a destruição de Israel.

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Hebron – Usando o Massacre de 1929 para Justificar a Ocupação

Túmulo dos Patriarcas

O massacre de Hebron em 1929 é mais um doloroso lembrete de porque os judeus precisam de um Estado. Quando somos uma minoria, somos vulneráveis aos humores de uma maioria muitas vezes hostil. Mas agora temos um Estado. Usarmos agora nossa maioria para suprimir os direitos de uma minoria seria o máximo da hipocrisia! A Lei internacional diz que um poder ocupante só pode construir num território ocupado, caso seja para segurança ou em benefício da população ocupada.

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Richard Zimler | Falando pelos Silenciados

Estimo a chance de escrever sobre pessoas cujas vozes foram sistematicamente silenciadas. Em Portugal, uma das palestras que mais gosto de dar se chama “Falando pelos Silenciados”.  Ao longo dos últimos 20 anos, descobri que falar da perspectiva de gente que foi sistematicamente perseguida, brutalizada e esquecida me dá a energia – a lenta queima da raiva de que necessito para atravessar os dois ou três anos para escrever um novo romance. Também me faz sentir lutando no lado certo da história.

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Eu nunca encontrei antissemitismo na Inglaterra… até agora

Richard Zimler: ‘Só me perguntarem sobre minha filiação religiosa já me parece escandaloso”.
Eu sempre me esforcei nos meus romances para dar voz a pessoas silenciadas por preconceito e intolerância”

O aclamado romancista foi rejeitado por duas organizações culturais inglesas por causa da sua fé.

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