Apenas o entendimento mútuo entre judeus e palestinos, levando em conta suas respectivas aspirações nacionais no sentido de Hannah Arendt, pode trazer a paz, inclusive para uma futura solução pós-nacional para o conflito.
Creio no Estado de Israel, creio na necessidade de sua existência e também me sinto responsável pelo que acontece do outro lado da “Linha Verde”, assinala, com referência aos territórios palestinos ocupados por Israel desde 1967.
… É impossível existir uma Ocupação sem uma deterioração ética e moral na Sociedade do Ocupante.
Shulamit Aloni fundou o Meretz. Nunca deixou de protestar contra violações de direitos humanos de palestinos e de clamar por uma solução justa de Dois Estados. Foi pioneira no diálogo com os palestinos e líder na questão da separação entre religião e Estado em Israel.
A cantora Noa recebeu o prêmio que leva seu nome por uma atuação consistente em prol da defesa dos direitos humanos, do diálogo e da paz Israel-Palestina mediante uma Solução de 2 Estados, em consonância com o legado de Sulamit Aloni.
PAZ AGORA: O novo ministro da Defesa, Naftali Bennett, de ultra-direita, não tem muitas credenciais para o posto estrito. Mas sua pasta é responsável pela Administração dos Territórios Ocupados e ele já começou avançando os limites da ocupação.
O assentamento em Hebron é a face mais horrível do controle por Israel dos Territórios. Para manter a presença de 800 colonos em meio a 250 mil palestinos, ruas inteiras da cidade são interditadas a palestinos.
O Rabino Henri Sobel foi aquele que mostrou à sociedade a melhor face do judaísmo: a Humanista.
Dele guardaremos o que o destaca em seu longo histórico de realizações – a sua rara coragem de perseverantemente lutar pelas causas da Justiça, dos Direitos Humanos, e pela Paz entre os povos. Mesmo quando contrariando forças poderosas.
A Inquisição estabeleceu um modelo policial que seria replicado por governos de diversas linhagens. Além da observação atenta de agentes, com poderes para prender e confiscar, havia o perigo da suspeita se propagar pela denúncia voluntária e sorrateira de vizinhos, amigos e parentes.
Esta é a realidade de ser um judeu politicamente ativo em muitos campi universitários estadunidenses. Se você se declara sionista porque sua família fugiu para Israel de um país do Oriente Médio como meio de sobrevivência, você é um cúmplice da limpeza étnica. Se você se declara sionista porque sua família fugiu da Alemanha para escapar de um campo de concentração, você é um colonialista. Se você se declara sionista porque a sua família fez aliá para Israel por causa de suas crenças religiosas ou espirituais, você é cúmplice do apartheid…
Sem indicar quantos e nem mencionar quem, a matéria assegura que “muitos empresários judeus contribuíram de forma extraoficial para a campanha de Bolsonaro”. Aciona, ainda, estereótipos antissemitas ao fazer referências a “empresários judeus e milionários”, “manipulação”, “jogo duplo”, “mesquinharia” e até traição à pátria.
A aliança Kachol Lavan [Azul e Branco] precisa abandonar a política de dizer “que está tudo normal”, se não quiser ser lembrada da mesma forma que a História lembra do Partido Social Democrático da Alemanha.
O Partido Nazista assumiu o poder numa situação análoga, em que os partidos democratas não se uniram em oposição aos extremistas.
“A ocupação continua porque nossos olhos estão fechados para sua realidade. Nós, como sociedade, somos adormecidos que recusam acordar. Mas o princípio essencial da”teshuva” é que a mudança é possível, que o mundo de hoje não precisa ser o mundo de amanhã”.
