Bush e Europa são os dois lados da mesma moeda
Na cultura judaica há algo muito óbvio: dois judeus nunca estão de acordo. Um judeu nem mesmo consegue estar de acordo consigo mesmo, porque temos a mente dividida e vivimos uma ambivalência extrema…
Na cultura judaica há algo muito óbvio: dois judeus nunca estão de acordo. Um judeu nem mesmo consegue estar de acordo consigo mesmo, porque temos a mente dividida e vivimos uma ambivalência extrema…
Os fanáticos sempre partem do princípio de que o outro é corrupto, desorientado ou mau. Acho difícil pensar que os fanáticos por trás de 11 de Setembro tentaram alcançar algo para seu povo ou sua causa lançando aqueles ataques…
Sou membro do PAZ AGORA, uma coalizão de socialistas, liberais e inclusive alguns ortodoxos – um amplo espectro que vai desde a esquerda até o centro, e que atualmente está respaldado pela maioria dos israelenses e também por muitos palestinos, que estão a favor da convivência dos dois Estados…
Seus livros são impregnados de uma fértil mistura de brasilidade e da essência humanista do judaísmo, passando uma visão universal que nasce da conexão de sua profunda identidade com os mais desfavorecidas da sociedade brasileira às suas origens de brasileiro gaúcho filho de humildes imigrantes judeus…
Houve uma lenta desestruturação e isolamento, uma certa “estrangeiridade” na sociedade francesa, que Weill diz ter sentido desde o início dos anos 1980, e que sem dúvida alguma qualquer judeu francês, vinte anos depois, não pode deixar de sentir, não importando a maneira pela qual se auto-define.
O escritor Salman Rushdie prega a participação ativa de educadores e líderes islâmicos na destruição do mito do Grande Satã: ” … se de fato a maioria dos mais de 1 bilhão de muçulmanos que vive no mundo nada tem a ver com o terrorismo … é hora de seus líderes, seus educadores, sua imprensa e sua intelligentsia deixarem de criar as condições prévias que dão espaço a esse terrorismo, deixando de perpetuar a imagem de uma América satânica, polifêmica, que merece ser destruída. “
Depois de viver Hiroshima, os japoneses perderam o encanto por qualquer tipo de armamento. Por sua vez, os judeus, depois de viver Auschwitz, despertaram da ilusão de que poderiam viver sem armas…