YAEL DAYAN | ex-deputada israelense e ícone progressista, morre aos 85 anos

YAEL DAYAN z’l

Yael Dayan deixou sua marca como escritora, muito antes de se dedicar à política. Por ser uma mulher jovem e bonita que escrevia sobre sexo, ela era considerada uma “pioneira” na época, em suas palavras.

Além de sua constante participação no Movimento PAZ AGORA, atuou também na liderança da ONG israelense-palestina WOMEN IN BLACK [Mulheres de Negro) e na MACHSOM WATCH (voluntárias que supervisionam o tratamento aos palestinos nos postos de fronteira). Nos últimos anos defendeu os direitos humanos de imigrantes ilegais africanos que buscavam exílio humanitário em Israel.

Durante muitos anos, ela foi considerada a mulher política mais odiada pela direita e alvo de críticas devido às suas atividades públicas e políticas, incluindo a promoção do reconhecimento de um Estado palestino . Isto levou a constantes ameaças e injúrias,

Em 2003, com Yossi Beilin, desligou-se do partido Trabalhista para o Meretz, mais à esquerda, participando juntos da Iniciativa de Genebra, que em conjunto com lideranças israelenses e palestinas elaboraram um plano de paz abrangente e viável, ignorado por Sharon e Bibi.

Em 2004, fez duas palestras concorridas em São Paulo, promovidas pelos Amigos Brasileiros do PAZ AGORA – no TUCA (PUC) e na CIP (Congregação Israelita Paulista, ambas lotadas.

> LEIA ARTIGO COMPLETO

Leia mais

GERSHON BASKIN | O futuro do Hamas depois do 7 de Outubro | Parte 1

Manter Gaza pobre e sob o controlo do Hamas fazia parte da estratégia desenvolvida por Netanyahu e implementada com a atitude de que um Hamas enfraquecido servia os interesses de Israel em ter um governo controlando metade do povo palestino que estava dedicado a destruir Israel. Era um governo com o qual nenhuma negociação era possível e, portanto, era um governo com o qual negociações não eram necessárias. Assim, Netanyahu até facilitou e permitiu o financiamento do governo do Hamas com dinheiro proveniente do Qatar, um Estado que apoia abertamente o Hamas e a Irmandade Muçulmana.

Deveria ficar claro para todos nós que não é possível ocupar outro povo durante 56 anos e esperar ter paz. Você não pode trancar mais de 2 milhões de pessoas no que é uma jaula humana e esperar que haja silêncio.

Leia mais

AMOS GITAI | ‘Todo mundo estava falando sobre paz. Senti a necessidade de dizer: vamos nos recusar a esquecer o que é a guerra’

A exposição, intitulada “Amos Gitai: Kippur, War Requiem” – em exposição no Museu de Tel Aviv até meados de janeiro de 2024 – centra-se na mudança da relação de Gitai com as suas experiências de guerra e como as diferentes iterações da sua arte se refletem nas épocas em que foram feito.

Preservar a memória é uma parte crucial da tradição judaica e também da missão de um artista…

Leia mais

Chagall chega a SP num turbilhão de cores e amor

MARC CHAGALL em São Paulo

200 obras do maior pintor judeu do Século XX serão expostas no CCBB até 22|05 na Rua Álvares Penteado, 112.

Cada tela de Chagall conta uma história plena de poesia e de afeto. Chagall contrapõe uma religiosidade cálida e otimista a uma imensa alegria de viver.

A despeito de todas as provações que experimentou ao longo de sua existência, sua pintura permaneceu – sempre repleta de vitalidade.

Conheça Vida e Obra de Chagall nesta compilação.

Leia mais

Fanya Oz se despede de A.B. Yehoshua

É difícil descrever hoje o tremor que as primeiras histórias de A.B. Yehoshua evocavam em seus leitores na década de 1960″, diz Fanya Oz Salzberger.

Buli era 3 anos mais velho que o meu pai e era o seu guia. Lembro-me do meu pai [Amos Oz], quando eu era criança, falando com infinita admiração sobre as primeiras histórias de Buli

“Na década de 1980, tanto Oz quanto A.B. Yehoshua já eram escritores seniores que expressavam vozes políticas. Oz foi o primeiro a falar contra os Territórios Ocupados imediatamente após a Guerra dos Seis Dias, e A.B. Yehoshua começou mais tarde. Ambos eram sionistas muito ativos politicamente, de esquerda, com ênfase humanista e suas próprias ideias originais.”

Leia mais

Yair Lapid, 10 anos na política, surpreende os opositores

Lapid ainda não tornou o Yesh Atid o maior partido de Israel, e enquanto Benjamin Netanyahu continuar sendo o líder do Likud, é improvável que o faça.

Mas, nesses 10 anos, ele se aproveitou da sucessão de líderes trabalhistas fracos e impopulares para relegar permanentemente a um número de um dígito de parlamentares o partido Trabalhista [Avodá] que fundou e governou Israel por metade de sua existência.

O atual primeiro-ministro de Israel rechaça frontalmente uma negociação com os palestinos e a eventual criação de um Estado Palestino, E estimula o aumento da Ocupação da Cisjordânia e do Golan.

Por sua vez, Lapid é antigo defensor da Solução de Dois Estados, que espera-se venha a implementar quando se tornar primeiro-ministro.

Leia mais

David Grossman | a mulher que teve que escolher entre a memória do marido e a sua filha

Por ocasião da festa dos noventa anos de Vera, Nina regressa a Israel: apanhou três aviões, que a trouxeram do Ártico até o kibutz para se reencontrar com a euforia da mãe, a raiva da filha, Guili, e a veneração intacta de Rafi, o homem que, apesar de tudo, ainda perde todas as suas defesas quando a vê. Desta vez, Nina não pretende fugir: ela quer que a mãe acabe por contar o que aconteceu na Iugoslávia durante a «primeira parte» da sua vida, quando, jovem judia croata.

Romance de David Grossman baseado em personagens reais.

Leia mais

Isaac Herzog é o 11º Presidente de Israel

Herzog alerta para os perigos da polarização. No seu primeiro discurso, o novo presidente advertiu que o ethos comum de Israel e os valores compartilhados estão mais frágeis do que nunca”.

“Como Estado judeu e democrático, devemos fazer de tudo para assegurar a integração das minorias que vivem entre nós…”
Como presidente da Agência Judaica, declarou (fev|2220) que “[a Anexação de territórios ocupados] não tem nada que ver com o direito de Israel à auto-determinação, ou do povo judeu por sua própria independência ”

Leia mais