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Apesar dos compromissos com Bahrein e UEA, Israel amplia Ocupação na Cisjordânia
O PAZ AGORA diz que a última rodada de aprovações, onde a construção de quase 5.000 unidades de habitação obteve sinal verde, pode não ser a última deste ano e adverte para a anexação de facto de terras da Cisjordânia.
Israel aprovou mais de 12.000 casas na Cisjordânia em 2020, um record de construções para colonos judeus, divulgou o PAZ AGORA nesta quinta-feira.
Esta autorização para construir põe em perigo o acordo firmado com os Emirados: “Promover milhares de habitações na profundeza da Cisjordânia é uma anexação ‘de facto’.
Anexação suspensa? Israel construirá mais de 4.430 casas para colonos na Cisjordânia.
Em vez de aproveitar os acordos com os países do Golfo para promover a paz com os palestinos, Netanyahu inverte as prioridades de Israel para agradar uma minoria marginal aprovando novos assentamentos na Cisjordânia, que continuarão dificultando qualquer perspectiva de paz.
A promessa de suspender as anexações vira piada de mau gosto.
ELAD: Uma Máquina de Expulsar Palestinos da Jerusalém Oriental
Como o PAZ AGORA documentou detalhadamente, a Elad usou este projeto como parte de um empreendimento de assentamento, envolvendo o despejo, de várias formas, de famílias palestinas de suas casas no bairro de Silwan e instalando nelas colonos israelenses – estratégia corroborada no curta da BBC.
Além de fazer escavações sob casas palestinas, instabilizando-as, a guisa de descobrir o que chamam de “Cidade de David”.
Volta às Aulas, com PAZ AGORA
E1 | URGENTE | Netanyahu está inviabilizando Estado Palestino
A construção em E1 é considerada fatal para a perspectiva de uma Solução de Dois Estados, pois divide a Cisjordânia em duas partes isoladas (Norte e Sul) e impede o desenvolvimento de uma metrópole central unindo Ramallah, Jerusalém Oriental e Belém na Cisjordânia.
Além de isolar Jerusalém Oriental dos demais territórios palestinos.
Contra a Anexação – Fora Bibi!
‘Lei da Propriedade de Ausentes’: como Confiscar Propriedades de Palestinos
O governo israelense provavelmente dirá que não pretende declarar os ativos palestinos na Cisjordânia como ‘propriedade de ausentes’. Mas a conduta de Israel na Jerusalém Oriental após sua ocupação em 1967 indica que, no momento em que a lei é aplicada, sempre poderá ser usada em alguma constelação política.
Lei de Expropriação de terras privadas foi derrubada
Frustramos a tentativa de expropriar TERRAS PRIVADAS de gente sob ocupação, por um governo que não escolheram, em benefício de novos assentamentos que objetivam fragmentar a Cisjordânia.
isto deve ser levado em conta nesses dias em que se planeja anexação, que inevitavelmente resultará numa enorme despossessão de terras privadas de palestinos”