HAARETZ | EVACUAR EVIATAR, SEM CONCESSÕES

Os colonos do outpost ilegal Eviatar concordaram em aceitar a oferta para evacuar o local, a eles proposta por representantes do governo. Suas altezas reais, senhores ladrões de terras, que criminosamente tomaram propriedades palestinas e sem um pingo de vergonha  erigiram uma comunidade ilegal, dignaram-se a concordar com o “compromisso” formulado pelo novo governo israelense especialmente para eles.

Como em Eviatar, uma série de assentamentos se originaram de um compromisso entre os colonos e o governo, ou com uma instituição militar, com a ‘yeshivá hesder’ (misto de estudos religiosos e serviço militar) que ali se projeta.

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Corte Internacional de Haia apura CRIMES de GUERRA de Israelenses e Palestinos

O embaixador de Israel na ONU qualificou a decisão do Tribunal Penal Internacional de “antissemita” e afirmou que minava a capacidade das democracias de lutar contra o terrorismo. O primeiro-ministro de Israel declarou que “a ICC se confunde sobre os verdadeiros crimes de guerra, e ao contrário, persegue Israel, o país que possui um sólido estado democrático, e respeita o estado de direito”.

Para Yael Ronen, estas posições são parte do léxico interno israelense, no qual qualquer crítica a Israel é etiquetada como “antissemita” para que se possa descartá-la sem discutir os fatos. São parte de uma linguagem que ignora o fato de Israel exercer o controle em vários níveis sobre quatro milhões de pessoas em Cisjordânia e Gaza, e mantém um regime que não tem nenhuma pretensão de ser democrático.

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