QUO VADIS ISRAEL?

A Guerra dos Seis Dias se transformou no divisor das águas da região em geral e da sociedade israelense em particular. Em poucos anos, a política para lograr a paz em troca de territórios conquistados tornou-se obsoleta. Veio a guerra do Yom Kipur, a derrocada dos trabalhistas, a chegada de Menachem Begin e a direita ao poder e, acima de tudo, o câncer nacionalista violento e racista .

Grupos religiosos colonizadores, a princípio excêntricos e ilegítimos, hoje decidem o destino do país. 

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Ministro israelense descreve manipulação secreta do governo para cimentar o controle sobre a Cisjordânia

A Suprema Corte de Israel considera que o domínio de Israel sobre o território equivale a uma Ocupação militar TEMPORÁRIA supervisionada por generais do exército, não a uma anexação civil permanente administrada por funcionários israelenses.

“Criamos um sistema civil separado, disse o ministro extremista Bezalel Smotrich. Para desviar o escrutínio internacional, o governo permitiu que o ministério da defesa permanecesse envolvido no processo, disse ele, de modo que pareça que os militares ainda estão no centro da governança da Cisjordânia.

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Em busca da capacidade nuclear, o Irã insta o Hezbollah a desgastar Israel

A guerra de desgaste em curso, sem qualquer vitória à vista tão cedo, é explicada por muitos israelenses como parte de um plano iraniano

A iminência da ameaça noclear concreta do Irã demanda esforços decisivos para a Solução de Dois Estados entre Israel e Palestina, com a formação de uma aliança com os Estados Árabes que faça frente ao poder letal do eixo iraniano.

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Israel não pode perder esta preciosa janela de oportunidade

A Iniciativa de Paz Árabe, de 2002, -e renovada seguidamente pela Liga Árabe – foi particularmente significativa porque refletiu um amplo consenso sobre o reconhecimento de Israel dentro das fronteiras de 1967 e o estabelecimento de relações diplomáticas, em troca da aceitação israelense de um Estado palestino com Jerusalém Oriental como capital.

A ofensiva assassina do Hamas e a guerra que se seguiu também criaram uma oportunidade única, tal como muitas guerras que servem como pontos de inflexão.

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PALESTINA É, SIM, UM ESTADO

https://www.pazagora.org/2024/05/palestina-e-sim-um-estado/

Manter a Palestina como território subjugado apenas interessa a quem não vê ali seres humanos dignos de proteção internacional; àqueles cabe a escória da história e a prisão em Haia.

Mesmo que não leve à punição dos denunciados, a iniciativa do procurador Khan contribui para restabelecer as balizas morais derrubadas por defensores viscerais de palestinos e israelenses. Sua denúncia reconhece que os dois lados do conflito têm demandas legítimas por justiça e que a lei deve protegê-los igualmente.

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A Ocupação corrompeu a humanidade dos militares de Israel

> A OCUPAÇAO CORROMPE A ÉTICA DO EXÉRCITO E DA SOCIEDADE ISRAELENSE

Um exército que controla civis pela força durante décadas está fadado a perder a sua bússola ética. O mesmo acontece com uma sociedade que envia os seus militares nessa missão. Os horrores do 7 de Outubro aceleraram e intensificaram este processo.

A morte e a destruição que foram trazidas a Gaza moldarão o futuro dos palestinos e dos israelenses nas gerações vindouras.

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https://www.pazagora.org/2024/05/a-ocupacao-corrompeu-a-humanidade-dos-militares-de-israel/

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YAEL DAYAN | ex-deputada israelense e ícone progressista, morre aos 85 anos

YAEL DAYAN z’l

Yael Dayan deixou sua marca como escritora, muito antes de se dedicar à política. Por ser uma mulher jovem e bonita que escrevia sobre sexo, ela era considerada uma “pioneira” na época, em suas palavras.

Além de sua constante participação no Movimento PAZ AGORA, atuou também na liderança da ONG israelense-palestina WOMEN IN BLACK [Mulheres de Negro) e na MACHSOM WATCH (voluntárias que supervisionam o tratamento aos palestinos nos postos de fronteira). Nos últimos anos defendeu os direitos humanos de imigrantes ilegais africanos que buscavam exílio humanitário em Israel.

Durante muitos anos, ela foi considerada a mulher política mais odiada pela direita e alvo de críticas devido às suas atividades públicas e políticas, incluindo a promoção do reconhecimento de um Estado palestino . Isto levou a constantes ameaças e injúrias,

Em 2003, com Yossi Beilin, desligou-se do partido Trabalhista para o Meretz, mais à esquerda, participando juntos da Iniciativa de Genebra, que em conjunto com lideranças israelenses e palestinas elaboraram um plano de paz abrangente e viável, ignorado por Sharon e Bibi.

Em 2004, fez duas palestras concorridas em São Paulo, promovidas pelos Amigos Brasileiros do PAZ AGORA – no TUCA (PUC) e na CIP (Congregação Israelita Paulista, ambas lotadas.

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HAARETZ: Bibi culpa exército. Ele deve renunciar | ELIO GASPARI: Bibi e o “golpe do cachorro doido”

Netanyahu e os outros membros do seu governo irresponsável levaram Israel a uma catástrofe. Eles agora são obrigados a renunciar envergonhados e a abandonar a vida pública. E até que compreendam isto, é dever do público sair às ruas para lhes explicar os fatos.

As manifestações de estudantes americanos acampando em universidades são um aviso de que algo está acontecendo. Eles não são contra Israel. Condenam o tipo de guerra que Netanyahu faz na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel entrou na tenebrosa galeria dos governantes que fazem o jogo do “cachorro doido”. Acreditam que prevalecerão indicando aos outros que são capazes de fazer o impensável.

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Paulo Blank | Pessach com Leibowitz e Lévinas

PAULO BLANK | PESSACH COM LEIBOWITZ E LÉVINAS

Começamos falando do Seder, ou da ágape, o banquete onde os gregos se reuniam para filosofar juntando o sabor ao saber

Em seus comentários sobre a Torah, Leibowits nos coloca em contato com mestres que, lidando com as mesmas passagens que conhecemos, demonstram a possibilidade de compreênde-los de uma maneira adulta e de viver a religião e seus ensinamentos sem os chauvinismos e a exaltação dos comentadores que circulam pelo judaísmo virtual da internet.

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