LUTE PELA PAZ DOE AQUI AGORA! 45 anos se passaram desde o acordo de paz entre Israel e o Egito. Após a Guerra do Yom Kipur, poucos poderiam ter imaginado que logo Israel iria assinar um tratado de paz com seu mais poderoso inimigo. Esses 45 anos nos trazem uma lição vital: Acordos políticos com nossos vizinhos asseguram nossa segurança e existência. Porque só uma solução política trará a verdadeira segurança. Hoje, Israel enfrenta um de seus momentos mais desafiadores desde sua fundação. Mas a vitória só virá se tomarmos a situação como uma oportunidade. É hora de buscar uma solução política que estabeleça fronteiras seguras, liberdade e segurança para israelenses e palestinos. Uma SOLUÇÃO DE DOIS ESTADOS será a nossa vitória contra os extremistas e radicais. Pela segurança, pelo nosso povo, pela PAZ – AGORA. Nós ouvimos as vozes clamando que não devemos renunciar aos Territórios Ocupados, que não podemos confiar neles, nem fazer concessões. Quantas mortes a mais contaríamos em cada Dia da Recordação? AGORA, mais do que nunca, Israel precisa de uma liderança que ponha a mais alta prioridade em conseguir uma solução política, em vez de perpetuar a guerra e a Ocupação. Nós sabemos que a Paz é o único caminho – e continuaremos lutando por ela! ASSISTA O FILME NO FINAL Why am I still alive? – YouTube Em 26/03/1979, menos de seis anos após iniciar uma guerra sangrenta contra Israel, o presidente Anwar Sadat do Egito reuniu-se com o primeiro-ministro israelense Menachem Begin para assinar um acordo de paz mediado pelo presidente norte-americano Jimmy Carter. Muito foi dito sobre comparar a Guerra do Yom Kipur com a guerra atual contra o Hamas. As falhas na inteligência e a abordagem do governo, o despreparo militar e o ataque de surpresa a Israel estão presentes nos dois casos. Devemos também lembrar que antes da Guerra do Yom Kipur houve uma oportunidade de paz com o Egito, mas a liderança não estava disposta a considerá-la. Levou uma guerra com muitas baixas, seguida por mais quatro anos, até que um acordo de paz foi alcançado com nosso maior inimigo. Lamentavelmente, o governo messiânico liderado por Netanyahu, Ben Gvir e Smotrich, está constante e voluntariamente perdendo oportunidades para uma solução política com os palestinos. Em vez disto escolhe empoderar o Hamas às expensas de um Estado Palestino. Esta terrível guerra deve nos impulsionar a canalizar nossa forças e energias em direção a outro caminho. Nestes tempos difíceis, precisamos de uma visão política clara, que conduza a uma SOLUÇÃO DE DOIS ESTADOS e garanta a segurança de longo prazo para o Estado de Israel e para os palestinos. A PAZ É POSSÍVEL – AGORA DOE ao PAZ AGORA! For additional information, please contact: Mauricio Lapchik, Director of External Relations & Development externalrelations@peacenow.org.il |
ISRAEL ACELERA COLONIZAÇÃO ILEGAL !!!
ONU alerta para aumento de assentamentos israelenses em território palestino
A maioria dos dos Estados-membros presentes mostrou-se alarmada com a contínua expansão dos assentamentos — que são uma violação do direito internacional — e contra a violência sem precedentes nos mesmos.
[ por SARA YENESEL | Agência Lusa – OBSERVADOR | 26/03/2024 ]
A ONG israelense PAZ AGORA assegura que o ano de 2024, com menos de três meses decorridos, já marca o recorde da quantidade de terras da Cisjordânia declaradas como “propriedade do Estado” israelense.
O coordenador especial das Nações Unidas (ONU) para o Processo de Paz no Médio Oriente alertou esta terça-feira que os assentamentos israelenses nos territórios palestinos não só continuaram como “se intensificaram” nos últimos meses, em violação do direito internacional.
Num briefing ao Conselho de Segurança da ONU focado na aplicação da resolução 2334, adotada em 2016 e que apelava a Israel para “cessar imediata e completamente todas as atividades relacionadas com assentamentos no Território Palestino Ocupado”, Tor Wennesland apresentou o relatório referente ao período de 8 de dezembro de 2023 a 18 de março deste ano, quando as atividades relacionadas com a autorização e a construção de assentamentos “continuaram e se intensificaram”.
No total, a construção de cerca de 4.780 unidades habitacionais avançou ou foi aprovada em assentamentos, apenas na Área C na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental, indicou o representante.
“As demolições e apreensões de estruturas pertencentes a palestinos continuaram em toda a Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental. Citando a falta de licenças de construção emitidas por Israel – que são quase impossíveis de obter pelos palestinos -, as autoridades israelenses demoliram, apreenderam ou forçaram pessoas a demolir 300 estruturas, deslocando 314 pessoas, incluindo 137 crianças”, denunciou o coordenador da ONU.
Wennesland recordou declarações proferidas por várias autoridades israelenses que apelaram à “migração voluntária” de palestinos da Faixa de Gaza e ao restabelecimento de assentamentos no local.
“Um ministro publicou nas redes sociais que Israel ‘deveria forçar os palestinos, até que eles digam que o querem. Continuem a pressioná-los, usando força, fome e condições difíceis“, descreveu o representante da ONU ao Conselho.
Um membro do Knesset (o parlamento israelense) apelou a Israel “para ocupar, anexar, destruir todas as casas [em Gaza], para construir bairros grandes e espaçosos, e grandes assentamentos”, mencionou ainda o representante.
Na sua intervenção perante o Conselho de Segurança, Tor Wennesland indicou, ponto por ponto, que a resolução 2334 continua a não ser aplicada por Israel, frisando que “infelizmente, o conflito devastador em Gaza continua, juntamente com a violência diária na Cisjordânia ocupada”, com a “lei e ordem a ruir rapidamente à medida que o desespero aumenta” no enclave.
A maioria dos Estados-membros da ONU presentes na reunião manifestou-se alarmada com a contínua expansão dos assentamentos e com os níveis sem precedentes de violência dos colonos na Cisjordânia, frisando que essa atividade constitui uma violação do direito internacional e não será reconhecida internacionalmente.
“Somos claros: os assentamentos constituem uma violação do direito internacional e temos de continuar a tomar novas medidas para responsabilizar aqueles que prejudicam os passos para a paz na Cisjordânia”, declarou a representante diplomática do Reino Unido junto à ONU, Barbara Woodward.
“Os assentamentos israelenses continuam e até aumentaram. A França condena esta política que é contrária ao direito internacional. Nunca reconhecerá a anexação ilegal de territórios, nem a legalização de postos avançados”, frisou, por sua vez, o diplomata francês, Nicolas de Rivière.
A construção de assentamentos é uma prática ilegal, segundo as normas internacionais, em território militarmente ocupado, como é o caso da Cisjordânia.
A organização não-governamental (ONG) israelense PAZ AGORA, que documenta a colonização nos territórios palestinos ocupados desde 1967, assegura que o ano de 2024, com menos de três meses decorridos, já marca o recorde da quantidade de terras declaradas propriedade do Estado israelense.
Tor Wennesland disse nesta terça-feira que as “terríveis tendências” observadas como “resultado de Israel ignorar totalmente as suas obrigações de implementar as resoluções do Conselho de Segurança e da Assembleia-Geral da ONU” são uma “ameaça que não só poderá trazer uma expansão da catástrofe humana e humanitária no Território Palestino Ocupado”, mas também espalhar a violência “a toda a região do Médio Oriente”.
PAZ AGORA NO CANADÁ
A NECESSIDADE URGENTE DE EVITAR O DESASTRE E CONSTRUIR ESPERANÇA
[ Amigos Canadenses do PAZ AGORA – 22/03/2024 ]
Caros amigos, o tempo está terminando para os reféns presos pelo Hamas e para os civis de gaza. Sabemos pouco sobre a condição atual dos reféns, mas é seguro afirmar que suas vidas estão em perigo. Quanto aos civis de Gaza, a evidência é de que estão enfrentando uma iminente fome. A perspectiva de que dezenas de milhares – ou mais – de crianças, mulheres e homens morrendo de fome por causa de uma catástrofe causada pelo homem é vergonhosa e horrorosa.
O Hamas começou esta guerra e exacerba o sofrimento dos gazanos ao usar civis como escudos humanos e pondo sua própria sobrevivência acima do bem estar do povo. “Os túneis são para os combatentes e são outros que devem proteger os civis”.
Mas Israel não pode se eximir da responsabilidade pela crise humanitária crescente. O governo israelense deve facilitar a remessa de volumosa ajuda a Gaza, num ritmo bem maior e deve fazer tudo para assegurar que a ajuda chegue às pessoas mais carentes. Boa parte de Gaza está no lixo e num estado de caos pela campanha militar de Israel, fatores que tornam uma distribuição ordeira de alimentos extremamente difícil.
Israel tem todo direito de se defender contra o terrorismo. Mas remover os terroristas não pode se dar a custa da desnutrição em massa e da fome dos civis. Se a catástrofe não for evitada, não apenas Gaza será arruinada, mas também Israel. A reputação internacional do país já está seriamente prejudicada.
O objetivo de curto prazo deve ser um acordo que traga os reféns para casa e ajude a evitar um maior sofrimento dos civis. O objetivo de longo prazso deve ser um final efetivo do conflito israelense-palestino através de uma Solução de Dois Estados.
Este mega conflito pode ser resolvido? Como? É esta a hora certa de conversar sobre isso?
Para ajudar a responder estas questões e nos engajar na solução, junto com organizações aliadas, os Amigos Canadenses do PAZ AGORA farão conferências em Toronto – em 14/4 – e Ottawa [16/4] reunindo especialistas e ativistas de quatro ONGs : PAZ AGORA, Mitvim, Breaking the Silence e Gishá. As atividades serão presenciais e on-line.
Seguem os links para se registrar (os encontros serão realizados em inglês):
> INSCREVA-SE para o evento de Toronto – domingo 14/4 >14h a 19h do Brasil|Argentina
> INSCREVA-SE para o evento de Ottawa – terça-feira 16/4 > 19h a 21h do Brasil|Argentina
Está sendo programada ainda uma palestra em Montreal por Maurício Lapchik, diretor de Relações Externas e Desenvolvimento do PAZ AGORA.
Cada um dos eventos será uma oportunidade única para se informar melhor e se conectar com gente preocupada com israelenses e palestinos.
Os desafios do conflito israelense-palestino são enormes. Será necessária uma liderança visionária e fortes esforços diplomáticos para criar um novo caminho adiante. Podemos todos ter um papel, mesmo que pequeno, para apoiar o processo de construção da paz. Apenas tal processo poderá terminar os ciclos de violência e assegurar segurança e bem-estar aos dois povos.
Participe!
A PAZ É POSSÍVEL – Assista o filme