com os votos de Shaná Tová do PAZ AGORA
[ endossados e traduzidos pelos Amigos Brasileiros do PAZ AGORA – 15|09|2023 ]
Ao inaugurarmos o Ano Novo Judaico, refletimos sobre o ano que passou – um ano marcado por lutas incessantes. Enfrentamos estes desafios com determinação, trabalhando incansavelmente para acabar com a OCUPAÇÃO e salvaguardar a nossa DEMOCRACIA! |
Face à adversidade, uma convicção permanece inabalável: Não pode haver uma verdadeira democracia enquanto a ocupação persistir, e não pode haver paz duradoura sem uma resolução justa e equitativa tanto para israelenses como para os palestinos. Recordamos as palavras proferidas por Yitzhak Rabin, há 30 anos, quando os Acordos de Oslo foram assinados. Ele disse: “Chegou a hora da paz”. Acreditamos, esperamos e rezamos para que o novo ano anuncie uma era de Paz e Justiça para todos os povos – um ano de coisas boas para Israelenses e Palestinos. |
No entanto, reconhecemos que o caminho para a paz e a democracia não está isento de desafios. No próximo ano, devemos preparar-nos para a luta contínua contra a OCUPAÇÃO e contra o GOLPE JUDICIAL em andamento. Devemos estar preparados para lutar pelo nosso País, pela Paz e pela preservação da nossa Democracia. Ao ingressarmos neste novo ano, obtenhamos forças do nosso compromisso compartilhado por um futuro melhor – um futuro onde a paz prevaleça, onde a liberdade e a justiça reinem e onde as aspirações de ambos os povos, israelenses e palestinos, sejam realizadas. SHANÁ TOVÁ a Você e aos seu mais queridos. Que o próximo ano nos traga mais perto da paz duradoura que todos desejamos. PAZ AGORA |
A OCUPAÇÃO, 30 ANOS APÓS OSLO |
Na altura da assinatura dos Acordos de Oslo, em 1993, havia aproximadamente 110 mil colonos na Cisjordânia e cerca de 140 mil em Jerusalém Oriental. Na Cisjordânia, havia 128 assentamentos, e em Jerusalém Oriental, a atividade de assentamento estava concentrada em 12 grandes bairros, a maioria construídos nas décadas de 1970 e 1980, como Giló, Pisgat Ze’ev, Ramot e outros. Hoje, 30 anos depois, existem cerca de 465 mil colonos na Cisjordânia , residindo em cerca de 300 assentamentos e postos avançados. Em Jerusalém Oriental, existem aproximadamente 230 mil colonos, além dos cerca de 3 mil que residem em bairros palestinos em Jerusalém Oriental. |
As conclusões tiradas dos dados da Equipe de Monitoramento dos Assentamentos do PAZ AGORA são claras. O empreendimento de colonização não sofreu com os Acordos de Oslo, só prosperou. Israel continuou a expandir, desenvolver e autorizar assentamentos na Cisjordânia sem parar. Mesmo nos anos em que foram criados poucos assentamentos (1993–1997), o trabalho de infra-estrutura continuou. Tendo em conta as terras agrícolas e as pastagens confiscadas pelos colonos, pode-se concluir que o empreendimento dos assentamentos nunca esteve numa posição melhor, ao passo que a situação dos palestinos na Cisjordânia continua difícil e repleta de desafios. Leia o relatório completo em inglês aqui: (em breve será publicado em português) |
Os Acordos de Oslo, assinados há 30 anos esta semana, deveriam levar a um acordo de Paz entre Israel e um Estado Palestino soberano até 1999. Embora os Acordos especificassem que as questões de assentamentos, Jerusalém e fronteiras (entre outras) seriam negociadas, eles vedavam o estabelecimento de novos assentamentos e quaisquer alterações à realidade existente no terreno. Na prática, e apesar dessas proibições, o empreendimento de assentamentos prosperou nos últimos trinta anos, principalmente devido a cinco fatores: a expansão dos assentamentos já existentes, o estabelecimento de centenas de postos avançados (outposts), a construção de estradas secundárias, a “importação” de populações ultraortodoxas para assentamentos e a criação de assentamentos em bairros palestinos em Jerusalém Oriental. As conclusões tiradas dos dados computados pela Equipe de Monitoramento de Assentamento do PAZ AGORA são claras: O empreendimento de colonização não sofreu com os Acordos de Oslo, mas prosperou. Israel continuou a expandir, desenvolver e autorizar assentamentos na Cisjordânia sem parar. Mesmo nos anos em que foram criados poucos assentamentos (1993–1997), o trabalho de infra-estrutura continuou. Tendo em conta as terras agrícolas e as pastagens confiscadas pelos colonos, pode-se concluir que o empreendimento dos assentamentos (OCUPAÇÃO) nunca esteve numa posição melhor, ao passo que a situação dos palestinos na Cisjordânia continua difícil e repleta de desafios. Leia nosso relatório completo em inglês Aqui: (em breve será publicado em português) |
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Mauricio Lapchik, Diretor de Relações Externas e Desenvolvimento
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