Tributo a A.B. Yehoshua, escritor e ativista pela paz israelense

A seguir, trazemos uma coletânea de artigos – inéditos em português – de autoria de A.B. Yehoshua ou sobre ele. Inteligente e polemista, seu pensamento nos faz refletir, mesmo que com ele nem sempre concordemos.

Atente especialmente para suas definições de identidade judaica e israelense, temas em que ele se aprofundou.

Boa leitura!

Caso tenha acesso a mais materiais e queira vê-los publicados aqui, por favor envie a tradução para o português e o link do artigo original para artigo@pazagora.org.

 

(Reuters) – Abraham “Buli” (A. B.) Yehoshua, um escritor israelense que explorou a identidade nacional judaica enquanto defendia a coabitação com os palestinos, considerado um dos gigantes da literatura israelense, morreu nesta terça-feira com 85 anos de idade, .

Conhecido profissionalmente por suas duas primeiras iniciais, Yehoshua, nascido em Jerusalém, ganhou aclamação internacional por romances muitas vezes sensuais como “O Amante”.

Ex-paraquedista, ele se tornaria figura proeminente no Movimento PAZ AGORA que fundou em 1978 junto a companheiros oficiais do exército israelense; integrando o trio de premiados escritores progressistas com Amós Oz e David Grossman, considerados por décadas como porta-vozes do Movimento, respeitados como referências éticas de Israel e do sionismo.

Mais tarde, viria a atuar também na ONG israelense de Direitos Humanos B’Tselem e em grupos de diálogo árabes e palestinos.

Na política partidária, apoiou o partido Trabalhista e nos últimos anos o partido sionista socialista Meretz. Sua promoção de um sionismo secular despertou polêmicas entre judeus estrangeiros ou ultra-religiosos;

O trabalho de Yehoshua “nos proporcionou uma imagem precisa, nítida, amorosa e às vezes também dolorosa de nós mesmos”, disse o presidente de Israel, Isaac Herzog, em uma homenagem. “Ele despertou em nós um mosaico de sentimentos profundos”, acrescentou.

Leia ++ A.B. Yehoshua

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