Exército israelense diz que novo posto avançado na Cisjordânia é ‘uma flagrante violação da Lei’
Chefe do Comando Central rejeitou no domingo uma petição de moradores do novo assentamento de Eviatar para evitar sua expulsão, no que um líder dos colonos chama de ação política que premia o terrorismo.
Os moradores de Eviatar apresentaram seu apelo ao major-general Tamir Yadai na 5ª feira, junto com um projeto de construção, com a intenção de evitar sua expulsão. O vice assessor legal para a região de Judéia e Samária (Cisjordânia), tenente-coronel Lahat Shemesh, disse que o apelo foi negado porque o posto avançado (outpost) havia sido construído ilegalmente, como suas dezenas de edificações.
Embora os moradores afirmassem que a terra onde Eviatar está sendo construída é de propriedade do Estado, Shemesh disse que a afirmação não tem fundamento e que os colonos não apresentaram quaisquer documento de que o proprietário lhes deu o direito de usá-la. Sua assertiva de que o outpost está em vias de ser legalmente reconhecido “não é apoiada por nenhuma opinião profisional de um órgão autorizado”.
Ele também rejeitou o argumento de que a ordem de expulsar os colonos foi emitida sem a autoridade necessária. O pedido foi primeiramente feito pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, numa carta que seu chefe de gabinete enfiou para o ministro da defesa Benny Gantz no início deste mês. Na carta, Bibi dizia que a ordem para desmantelar o outpost deveria ser aprovada pelo primeiro-ministro. A assessoria legal do ministro da defesa rejeitou o pedido e determinou que a autoridade para emitir tais ordens resta com o Comando Central do EDI, que é o órgão soberano na Cisjordânia.
> ++ (inglês) >
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Evyatar outpost went up fast, and the settlers think Bennett will keep it there
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Israeli soldiers photographed helping build illegal West Bank outpost
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One picture from the Evyatar outpost
Um exame preliminar do Plano de Construção apresentado pelo Conselho Regional da Samária, disse Shemesh, parece mostrar que não é tecnicamente factível. O Plano de forma nenhuma justifica que não se proceda a evacuação do outpost.
O outpost cresceu rapidamente durante os combates com Gaza e os distúrbios em Israel, quando a polícia foi deslocada da Cisjordânia para as cidades mistas de judeus e árabes. Logo após sua fundação, soldados foram deslocados para guardar seus moradores e separar Eviatar de Beita, cidade palestina vizinha.
[ Três palestinos de Beita foram mortos por soldados, em manifestações pacíficas contra a implentação do posto avançado ].
Em resposta à rejeição por Yadai do apelo, Yossi Dagan, chefe do Conselho Regional da Samária, disse que “não há razão para desmantelar Eviatar, saldo por política. A Administração Civil está premiando o terror. O Hamas pode imprimir a cara [de Yadai] e pendurá-la nos muros de Beita e na Kasbah de Nablus.”