Esta é a última de uma longa série de declarações inflamatórias feitas pelo jovem Netanyahu, que emergiu como provocador da direita na mídia social e outros veículos.
Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, comparou o movimento kibutziano de Israel à Alemanha nazista e outros regimes totalitários.
“Kibutzim são algo que não existe fora da Coréia do Norte”, disse Yair Netanyahu uma entrevista a rádio recente. “Nós sempre sabemos como idéias paara sociedades utópicas acabam. Na União Soviética e na Alemanha nazista, havia um desejo de criar sociedades exemplares e sociedades utópicas, Nunca acaba bem, o desejo de engenhar uma sociedade humana”.
Na quinta-feira, a âncora da CNN, Christiane Amanpour, invocou a “Noite dos Cristais” Kristallnacht, o pogrom nazista de 1938, ao comparar o presidente Donald Trump aps nazistas. O governo israelense a chamou para pedir desculpas, como fizeram algumas organizações judaicas americana. Não aconteceram chamados similares pedindo que Yair se desculpasse.
Os kibutzim, uma rede de fazendas coletivas israelenses, tiveram uum papel central na fundação da nação, e tem sido vistos tradicionalmente como berço da esquerda. Nas últimas décadas, à medida de a economia de Israel foi se tornando cada vez menos socialista, os kibutzim tiveram que lutar pela sobrevivência econômica e privatizaram boa parte de sua economia, afastando-se do socialismo puro que uma vez praticaram.
Enquanto obviamente nenhum kibutz apoiou a Alemanha nazista, houve um contingente do movimento kibutziano que era explicitamente pró-soviético nos anos ‘1950, quando alguns kibutzim até choraram a morte de Joseph Stalin. O kibutz onde Bernie Sanders trabalhou como voluntário, na década seguinte era desse grupo.
Em resposta a um tweet com o video da jornalista do Haaretz Noa Landau, Netanyahu twitou, “Se vocês podem fazê-lo, nós podemos fazer”, e disse que o Haaretz compara seu pai e Trump a Hitler “todo dia”. (Uma pesquisa no conteúdo do Haaretz mostra que tais comparações doram feita, mas estiveram longe de ser ocorrências diárias).
Sua declaração aparece em meio ao debate sobre os limites de propriedade sobre comparações do Holocausto, debate que há tempos percorre Israel e que ganhou maior atenção no discurso judaico-americano durante a administração Trump e a campanha eleitoral deste ano.
[ Publicado no Haaretz | Traduzido pelo PAZ AGORA|BR ]
> No seu primeiro Podcast, Yair Netanyahu entrevista Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolbonaro
Yair Netanyahu e Eduardo Bolsonaro … chumbo grosso na mídia social
O playboy e parasita Yair Netaniahu, filho mais velho do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu, voltou a ser destaque negativo na mídia, ao comparar o movimento kibutziano com a Alemanha nazista.
YAIR GOLAN
Vale a pena ler a reação do deputado Yair Golan, ex-vice chefe do estado maior do exército de Israel, em seu facebook
“Quem é você, parasita da Rua Balfour, para falar assim dos kibutzim? Quem é você para menosprezar 3.067 mortos do exército, filhos e filhas dos kibutzim que morreram heroicamente pelo país?
Dos 780 caídos na Guerra dos Seis Dias, 190 eram de kibutzim, 25% dos caídos nessa guerra. Dos 2.569 caídos na Guerra do Yom Kipur, 470 eram dos kibutzim, cerca de 18% dos caídos nessa guerra, quando a população dos kibutzim representava somente 2% da população total.
Os kibutzim sempre foram a ponta de lança do sionismo e da sociedade israelense. Com sangue, suor e lágrimas eles colonizaram esta terra e lutaram por ela. O solo da Terra de Israel está encharcado com o sangue dos filhos e filhas dos kibutzim. Enquanto Netaniahu, o pai, e o filho parasita estão ocupados em destruir o país por razões corruptas, os kibutzim constroem o país por sionismo e amor à terra.
Não há esgoto ao qual a família Netaniahu não descerá para incitar setores da população uns contra os outros.
[ publicado por Yair Golan no Facebook | traduzido por José Manasseh Zagury ]