Ditadura no Chile – Memória e Direitos Humanos

Setembro – mês da Memória e dos Direitos Humanos

DITADURA NO CHILE

“A História de Nossos Pais é a Nossa História”


Nestas datas em que rememoramos mais um aniversario, já o 47º, do fatídico golpe cívico-militar de 1976, recordamos que neste fim de semana realizaremos nossa primeira atividade do mês à memória e aos direitos humanos no Chile.

Vejam o documentário Mi vida con Carlos de Germán Berger Hertz e um video com trechos do livro de relatos La manita muerta de Daniel Silberman Abarzúa, ambos queridos amigos e companheiros. (links mais abaixo)

No domingo, nos encontramos por Zoom (assista AQUI) com Germán e Daniel sobre seus trabalhos, experiências e reflexões. Moderou nossa companheira Andrea Jeftanovic e a argentina Marcela Bublik nos acompanhou com sua música.

Deixamos abaixo os links para ver o documentário e o vídeo.


Documentário ‘Mi vida con Carlos’ de Germán Berger Hertz

Este documentário, estreado em 2010, é a busca pessoal de Germán pela memória de seu pai assassinado, revisando e valorizando a história e o presente do Chile.      [Duração: 80 min]
AssIsta AQUI


Leitura de ‘La manita muerta’ de Daniel Silberman

Este livro, ainda inédito em castelhano, é uma coleção de relatos sobre a vida na ditadura e a de seu pai, David Silberman. neste vídeo, Daniel compartilha alguns trechos.    [Duração: 7:40 min]
Assista AQUI.  

 

A musicista Marcela Bublik, autora do livro “Abuela – La História de Rosa Roisinblit, uma Abuela de Plaza de Mayo” fará o acompanhamento musical.

Sobre Rosa Roisinblit (fonte: Página12-15|08|2020). Hoje com 101 anos, é a vice-presidente das Abuelas de Plaza da Mayo. Nascida em 15|08|1919 em Moisés Ville, Rosa Tarlovsky se casou em 1951 com Benjamín Roisinblit. Tiveram uma única filha, Patrícia. Em 06|10|1978, Patricia e seu companheiro José Pérez Rojo foram sequestrados junto com a filha Mariana, de 15 meses. Patricia estava grávida de 8 meses. A família conseguiu recuperar Mariana e, através de vários testemunhos, saber que Patrícia deu à luz um menino na ESMA. Ali, relatou a outros prisioneiros que com seu companheiro haviam estado em dependências da Força Aérea Argentina.

A luta de Rosa e das ‘Abuelas’ permitiu encontrar o filho de Patrícia em 2000. Havia sido apropriado por um oficial de inteligência da Força Aérea. Em 2004 recuperou sua identidade e hoje é Guillermo Pérez Roisinblit, neto recuperado número 68.


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