O ministro jordaniano do exterior, Ayman Safadi disse hoje, numa reunião com o presidente Mahmoud Abbas e altas autoridades palestinas, que Israel “estará escolhendo conflito e escalada” se prosseguir com sua declarada intenção de anexar partes da Cisjordânia em julho.
Uma fonte palestina disse ao Haaretz que Safadi veio para a visita relâmpago dm Ramallah de helicóptero, como parte das conversações sobre a resposta aos planos de anexação israelense que o Rei Abdullah II está conduzindo com países árabes, Estados Unidos e países europeus.
“Se Israel avançar com a anexação, estará escolhendo conflito e escalada, em vez de paz. Terá que lidar com as consequências – não apenas em seu relacionamento com a Jordânia. Estará também ferindo esforços regionais para alcançar uma solução justa e abrangente”, disse Safadi após a reunião.
“A Jordânia estará ao lado dos palestinos e usará quaisquer meios à sua disposição para garantir seus direitos”, disse Safadi, acrescentando que a Jordânia envidará todos seus esforços para pressionar Israel contra a anexação e pela retomada de negociação. A anexação “matará a solução de Dois Estados e todos os princípios do processo de paz”.
O ministro do exterior palestino, Riyad Maliki ressaltou que a Jordânia a Autoridade Palestina adotaram uma política coordenada e que a anexação precisa parar e negociações deve ser retomadas com base em acordos internacionais.
Conforme a fonte, o fato de o próprio Safadi ter vindo sinaliza apoio à posição palestina. A visita também teve a intenção de passar mensagens de líderes árabes, especialmente do governo dos Emirados Árabes Unidos, em sequencia a conversações que o Rei Abdullah teve com eles nos últimos dias.
A liderança palestina, adicionou a fonte, vê o início de uma “campanha de pressão efetiva” sobre Israel e os EUA para bloquear a anexação proposta.
O príncipe de Abu Dhabi, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, disse num tweet: “Assegurei ao Rei Abdullah, em nosso telefonema, da total solidariedade dos EAU com a Jordânia e nossa categórica rejeição de aceitar a anexação ilegal por Israel de terras palestinas. Estamos trabalhando com nossos irmãos árabes e a comunidade internacional contra esta ação ilegal”.
A visita de Safadi veio em meio a crescentes tensões entre o Reino da Jordânia e a Autoridade Palestina com Israel à luz da promessa do primeiro-ministro Netanyahu de avançar com planos de anexação do Vale do Jordão e assentamentos na Cisjordânia a partir de 1º de julho.
Ontem, Netanyahu apresentou ao ministro da Defesa Benny Gantz uma série de possíveis cenários de anexação, incluindo um passo puramente “simbólico”, em meio à incerteza quanto à exata forma e cronograma da declarada intenção de anexar pelo primeiro-ministro.
O ministro jordaniano do exterior, Ayman Safadi disse hoje, numa reunião com o presidente Mahmoud Abbas e altas autoridades palestinas, que Israel “estará escolhendo conflito e escalada” se prosseguir com sua declarada intenção de anexar partes da Cisjordânia em julho.
Uma fonte palestina disse ao Haaretz que Safadi veio para a visita relâmpago dm Ramallah de helicóptero, como parte das conversações sobre a resposta aos planos de anexação israelense que o Rei Abdullah II está conduzindo com países árabes, Estados Unidos e países europeus.
“Se Israel avançar com a anexação, estará escolhendo conflito e escalada, em vez de paz. Terá que lidar com as consequências – não apenas em seu relacionamento com a Jordânia. Estará também ferindo esforços regionais para alcançar uma solução justa e abrangente”, disse Safadi após a reunião.
“A Jordânia estará ao lado dos palestinos e usará quaisquer meios à sua disposição para garantir seus direitos”, disse Safadi, acrescentando que a Jordânia envidará todos seus esforços para pressionar Israel contra a anexação e pela retomada de negociação. A anexação “matará a solução de Dois Estados e todos os princípios do processo de paz”.
O ministro do exterior palestino, Riyad Maliki ressaltou que a Jordânia a Autoridade Palestina adotaram uma política coordenada e que a anexação precisa parar e negociações deve ser retomadas com base em acordos internacionais.
Conforme a fonte, o fato de o próprio Safadi ter vindo sinaliza apoio à posição palestina. A visita também teve a intenção de passar mensagens de líderes árabes, especialmente do governo dos Emirados Árabes Unidos, em sequencia a conversações que o Rei Abdullah teve com eles nos últimos dias.
A liderança palestina, adicionou a fonte, vê o início de uma “campanha de pressão efetiva” sobre Israel e os EUA para bloquear a anexação proposta.
O príncipe de Abu Dhabi, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, disse num tweet: “Assegurei ao Rei Abdullah, em nosso telefonema, da total solidariedade dos EAU com a Jordânia e nossa categórica rejeição de aceitar a anexação ilegal por Israel de terras palestinas. Estamos trabalhando com nossos irmãos árabes e a comunidade internacional contra esta ação ilegal”.
A visita de Safadi veio em meio a crescentes tensões entre o Reino da Jordânia e a Autoridade Palestina com Israel à luz da promessa do primeiro-ministro Netanyahu de avançar com planos de anexação do Vale do Jordão e assentamentos na Cisjordânia a partir de 1º de julho.
Ontem, Netanyahu apresentou ao ministro da Defesa Benny Gantz uma série de possíveis cenários de anexação, incluindo um passo puramente “simbólico”, em meio à incerteza quanto à exata forma e cronograma da declarada intenção de anexar pelo primeiro-ministro.
Robert Satloff, diretor executivo do Washington Institute for Near East Policy, disse ao Haaretz que alguns israelensem supõem erradamente que a Jordânia não está verdadeiramente preocupada com a anexação. “Não é claro que os israelenses entendem como a anexação é vista de Amman”, disse. “Muitos jordanianos a vêem como um passo grande no processo de transformar a Jordânia numa Palestina, a idéia de um “lar nacional alternativo”.
A Jordânia é o país árabe que mais tem protestado contra os planos de anexação. Outros tem expressado oposição, como Arábia Saudita, Egito e EAU, mas não de forma tão intensa e persistente. Boa parte da população da Jordânia é de origem palestina, ou tem laços familiares com palestinos.
Para a Jordânia, concluiu Satloff , “anexação é uma questão essencial de segurança nacional. É mais importante para eles do que para qualquer outro país árabe”.
[ fonte: artigos de Amir Tibon e Jack Khoury | publicados no Haaretz| tradução do PAZ AGORA|BR ]
APELO CONTRA A ANEXAÇÃO DA CISJORDÂNIA