Numa declaração postada no seu site, o J Street observou que por 40 anos e ao longo de oito mandatos presidenciais, os Estados Unidos instaram Israel a parar de construir assentamentos.
A resolução apresentada nesta semana condena a contínua construção de assentamentos e insta Israel e os palestinos a avançar para negociações para uma paz definitiva.
“Estes são sentimentos que partilhamos e que, acreditamos, são também da maioria dos judeus americanos e dos amigos de Israel” – diz a declaração. “Assim, instamos o governo Obama a propor, rapidamente e com grande apoio internacional, sua própria iniciativa diplomática, arrojada e proativa , incluindo idéias para o estabelecimento de fronteiras e arranjos de segurança… afirmando uma liderança clara num esforço sério para alcançar uma solução de dois Estados para o conflito, os EUA poderá conceder consideração imediata a esta nova resolução do Conselho de Segurança”.
A resolução tem 120 co-patrocinadores, na maioria países árabes e não-alinhados. Provavelmente será votada em fevereiro. Como os EUA é membro permanente do Conselho de Segurança, seu veto iria suprimir a medida.
Enquanto isto, a APN declarou à imprensa que o conteúdo da resolução “é consistente com a posição, com relação aos assentamentos, mantida há longo tempo pelos EUA, e que ela apóia explicitamente negociações e a solução de dois-Estados” e que “O contexto (da resolução) é a recusa dogmática de Israel a se abster de uma atividade de assentamento que é destrutiva para a paz e para o futuro de Israel”.
Um veto à resolução “contribuiria para a idéia perigosamente inocente de que as políticas de assentamento não causam dano duradouro a Israel… e enviaria uma mensagem para o mundo de que os EUA não estão apenas concordando com essas ações de Israel, mas que implicitamente as está apoiando”.
Membros de antigos governos dos EUA e tomadores de decisão enviaram carta à Obama, instando-o a endossar a resolução. Um grupo bipartidário de senadores escreveu para Hillary Clinton, Secretária de Estado, instando a apoiar a resolução que, observam, “dita termos para um acordo, ao condenar a política de assentamentos de Israel e chamar ao retorno a conversações de paz.
[ publicado pela Jewish Telegraphic Agency e traduzido pelo PAZ AGORA|BR ]