Manifestantes acusam governo de apagar a igualdade da Declaração da Indendência de Israel
Multidões se reuniram em Tel Aviv para protestar contra a ementa à Lei da Cidadania, com cartazes como ‘Lieberman, Lieberman, fascista e racista’, ‘Juntos iremos proteger a democracia’.
Vários participantes assinaram uma cópia da Declaração da Independência, enquanto se expunha uma outra versão, hipotética, “assinada” pelo governo, com todas as expressões de liberdade e igualdade removidas.
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Milhares protestam contra a lei do Juramento de Lealdade
O protesto foi organizado pelos “movimentos juvenis azuis”: Noar Oved, Hashomer Hatzair e Machanot HaOlim, cm a participação do PAZ AGORA e da ‘Esquerda Nacional’.
Discursaram o ministro de assuntos sociais Isaac Herzog (Avodá) e os deputados Nachman Shai (Kadima) e Nitzan Horowitz (Meretz).
No seu discurso, Herzog disse que “judaísmo e sionismo não são racistas, muito pelo contrário. .. esta mensagem virá daqui, de Jerusalém nossa capital sagrada… precisamos voltar ao verdadeiro sionismo, o sionismo de Herzl; Devemos tomar de volta o nosso país”.
O deputado Shai agradeceu a presença dos participantes e declarou que “esta lei não será aprovada se nós lutarmos juntos; venceremos a batalha contra ela”.
O deputado Horowitz referindo-se ao Dia de Recordação de Yitzhak Rabin, disse :”Hoje ninguém fala o suficiente sobre o fato de que o homem que matou Rabin buscava matar a paz. Não se pode permitir que o assassino vença…Vá embora, governo nefasto; não deixe que essa gente que pede o juramento de lealdade os confunda. Eles não querem lealdade – querem inflamar o ódio”,
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Israel espera por outro Rabin
Enquanto isto, no outro lado da praça, um pequeno grupo portando cartazes com as palavras “esquerdistas traidores” e “Kahane tinha razão”, gritanto “Rabin arruinou o país”, tentava interromper a manifestação.
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