O presidente do Líbano, Michel Suleiman, afirmou no México que seu país rechaçará qualquer acordo de paz que implique no establecimento definitivo dos chamados refugiados, em particular los 400.000 palestinos, que vivem há mais de meio século em seu território.
“O Líbano não aceitará nenhuma solução para o Oriente Médio se não for levado em conta”, ou se for adotada uma medida “que contradiga seus altos interesses nacionais, em particular, em seu direito de rejeitar qualquer forma de assentamento de refugiados palestinos en seu território”, advirtiu Suleiman numa sessão solene no Senado mexicano.
O mandatário libanês disse que os numerosos esforços de paz, que permanecem estancados há muito tempo, “só levaram mais furstração e mais extremismo à região”.
Considerou que os povos do Oriente Médio, e em particular o palestino, “não terão uma saída de salvação enquanto lhes for negados direitos elementares àa autodeterminação, à vida e à dignidade humana”.
Na sua intervenção perante a câmara alta mexicana, insistiu que para solucionar el conflito “se necessita sabedoría” como a do ex-presidente mexicano Benito Juárez, quie disse que “entre os indivíduos, como entre as nações, o respeto ao direito alheio é a paz”.
De igual forma, pediu novamente à comunidade internacional que exerça pressão sobre Israel a fin de que cesse as supostas agressões contra o Líbano
e respeite a resolução 1701 do Conselho de Seguriança da ONU, que pôs fim à guerra entre Israel e o grupo terrorista xiíta Hizbolah em 2006.
O mandatário libanés reclamou o respaldo dos organismos da comunidade internacional e dos países amigos para alcançar uma “plena soberania, estabilidade e desenvolvimento”.
Alegou que “desde que se criou Israel às expensas dos direitos palestinos, os povos dos países vizinhos sofrem agressões e as consequências da expansão continua ao largo de mais de seis décadas”.
Suleiman agradeu ao México por seu apoio, respeito à soberania e não ingerência ao recordar que este país latinoamericano foi um dos primeiros países com os quais se estabeleceram as relações diplomáticas desde a Indepêndencia em 1943.
[ publicado no Aurora (fonte EFE e outras) e traduzido pelo PAZ AGORA|BR ]