HOJE em Tel Aviv – sábado – 10|01 – 19h30
Grande Manifestação do PAZ AGORA em frente ao Ministério da Defesa
Continuamos convencidos, apesar das ações dos grupos terroristas que pregam a destruição do Estado de Israel, de que a única forma de resolver o conflito na região é através de ações políticas e pela concretização da solução de dois Estados.
As últimas guerras mostraram claramente que é impossível vencer grupos terroristas apenas com o uso me meios militares.
Mesmo que a guerra contra o Hamas seja justificada, é impossível ignorar a terrível mortandade, destruição e sofrimento que ela vem causando ao povo de Gaza.
Chamamos a população de Israel às ruas para pressionar o governo por um cessar-fogo
imediato.
“É Hora de Parar e PENSAR”
Israel respondeu a ataques ao seu território. A reação foi legítima?
O direito à autodefesa é um direito legítimo do Estado de Israel.
A fronteira com a Faixa de Gaza é reconhecida e é responsabilidade do governo que seja possível uma vida segura para todos os seus habitantes. Um ataque militar é correto e apropriado, quando todas outras opções tenham se exaurido.
A atual campanha militar contribui de fato para a segurança do país?
A principal deficiência da operação militar é sua incapacidade de gerar uma calma duradoura. Uma ação militar responde aos problemas imediatos mas, ao contrário de um processo diplomático, não oferece uma solução de longo prazo.
Para trazer uma verdadeira segurança para o Estado de Israel e aos seus moradores do sul, são necessários esforços para uma solução política.
O Hamas pode ser um parceiro?
Qualquer grupo que esteja disposto a conversar com Israel, estará com isto reconhecendo o Estado. Mesmo que neste momento o Hamas não se afigure como parceiro para um acordo de paz, certamente pode ser parceiro para um cessar-fogo.
No passado, Israel chegou a um acordo com o Hamas. Não há razão para não fazê-lo novamente.
A campanha militar está enfraquecendo o Hamas?
No momento, a capacidade militar do Hamas está enfraquecida, mas é preciso questionar o longo-prazo.
O uso da força sobre a população palestina poderá fortalecer o apoio popular ao Hamas. Da mesma forma como em Israel, quando sofremos ataques terroristas ocorre um processo de radicalização de opinião pública.
Para enfraquecer o Hamas, precisamos enfatizar a outra alternativa – a racional, moderada.
Então, como podemos conseguir a tranqüilidade no sul do país?
Só um processo político permitirá uma calma duradoura.
É hora de solicitar que um grupo externo garanta que o cessar-fogo seja mantido e que permita o início de um processo diplomático.
PAZ AGORA
[ trechos de folheto que o PAZ AGORA está distribuindo nas ruas de Israel]