PAZ AGORA: Sair de Gaza! Retomar Negociações!

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15/5 – sábado às 19:30 na Praça Rabin – TEL AVIV

Grande Manifestação do PAZ AGORA e COALIZÃO DA MAIORIA

SAIR DE GAZA! Retomar Negociações!

Uma pequena minoria de colonos se apossou do governo e do país.

Está na hora da maioria dizer BASTA ! 

 

A COALIZÃO DA MAIORIA (Matê Harov) organizadora do ato, inclui grupos de esquerda e centro-esquerda, como os partidos Avodá (Trabalhista), Yahad/Meretz (Social-Democrata) e Uma Nação, o PAZ AGORA , os Movimentos Kibutzianos, a Iniciativa de Genebra, movimentos juvenis como HaNoar HaOved e o Hashomer Hatzair, e o Fórum de Pais Enlutados.

 

SAIR DE GAZA AGORA

SAIR DE GAZA AGORA

 

Houve pronuncimentos do dirigente do PAZ AGORA Tzaly Reshef, Shimon Peres (presidente do Avodá), Yossi Beilin (presidente do Yahad), Amir Peretz (presidente do Uma Nação e dirigente da Central Sindical Histadrut), Yochi Brandes (Iniciativa de Genebra) e o ex-chefe do serviço secreto Ami Ayalon (promotor israelense do plano de paz “A Voz do Povo”  [ www.pazagora.org/voz ] – junto ao líder palestino Sari Nusseibeh).

Falaram também o escritor Amós Oz, e um colono da região ao sul de Hebron que apóia a evacuação de Israel. A banda de rock “The Antiques” acompanhou os cantores populares Yael Levy e Danny Sanderson.

Cerca de 100.000 manifestantes vieram à Praça Rabin, num despertar da população em seguida aos fatos na Faixa de Gaza desta semana, que tiraram as vidas de 11 soldados israelenses e pelo menos 29 palestinos.

Houve pressões de deputados e ministros da direita, assim como por membros do Conselho de Colonos de Yesha (Cisjordânia), para adiar a demonstração, dizendo que esta desrespeitava a memória dos mortos. Em resposta, o porta-voz do PAZ AGORA, Yariv Oppenheimer, disse que a “manifestação tem a intenção de salvar vidas e portanto deve ser feita no horário programado”.

O deputado Ran Cohen (Yahad/Meretz) chamou os argumentos pelo cancelamento de “hipocrisia e covardia – tendo frustrado as esperanças de toda uma nação, o Conselho de Yesha está tentando obstruir a população de expressar sua opinião”. O presidente do Partido Trabalhista, Shimon Peres, rejeitou o chamado do Conselho de Yesha para cancelar a manifestação e disse que o propósito do evento é o de salvar outras vidas. “A cínica tentativa de direita de forçar sua posição sobre a maioria da nação é vergonhosa”, disse Peres.

Os organizadores anunciaram que devido à morte dos soldados, o caráter da manifestação foi mudado, iniciando-se com um minuto de silêncio em memória aos soldados caídos.

Uma vigília de memória e protesto, realizada pelas famílias enlutadas de vítimas do terror começou no dia anterior na Praça Rabin, terminando com a manifestação. O “Fórum das Famílias”, um projeto das “Famílias Enlutadas Apoiando a Paz, Reconciliação e Tolerância”, declarou que pagaram o preço mais alto e não podem se manter silenciosos quando mais 11 famílias se uniram às suas fileiras.

Mas a Praça Rabin não é o único espaço na campanha pela retirada de Gaza. Ontem o website do escritório do primeiro-ministro teve uma pane devido ao peso de milhares de e-mails de mulheres pedindo a Sharon para sair de Gaza. A iniciativa partiu de um novo movimento feminino chamado “Voltem”.

 

PAZ AGORA

DOIS ESTADOS: UM FUTURO PARA DOIS POVOS

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[ fonte: Maariv e Haaretz de 13 e 15/05/2004 – traduzido e editado pelo PAZ AGORA|BR ]

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